quarta-feira, outubro 04, 2017
Anjo canta com Jason Upton em gravação da música Fly (Voar) - Legendado
História:
O cantor Jason Upton, líder do ministério norte-americano Key of David, contou na coletiva de imprensa da Conferência Livres 2011, que aconteceu em São Paulo, que durante sua apresentação que resultou na gravação de um CD, ele teve a oportunidade de cantar com um anjo.
O show de gravação aconteceu para 700 órfãos, o evento durou quatro horas e apenas uma canção foi cantada. "Nós dividimos em faixas para o CD, mas, na verdade, o álbum todo é composto por apenas uma faixa."
No final dessa apresentação uma das crianças se dirigiu ao músico e disse que tinha visto um grande anjo cantando atrás dele. "Eu só concordei, olhei pro pessoal da banda e ri. Achei bonitinho, mas disse que deveria ser coisa de criança, que na igreja dela deveriam falar muito sobre anjos," lembra.
Upton só passou a acreditar na visão daquela criança quando ele ouviu a gravação e percebeu que juntamente à sua voz podia se ouvir um som diferente. Questionando o engenheiro de som que trabalhou naquele CD ele tentou achar a resposta daquela segunda voz.
"Ele me disse que era uma interferência nos microfones e que me provaria separando o áudio de cada microfone e me mostrando que o tal som aparecia em todos eles."
De acordo com o músico, o engenheiro de som dividiu os microfones e não encontrou nada até isolar o microfone principal e lá estava o som.
"O engenheiro de som me disse que era como se houvesse alguém cantando a uns cinco metros atrás de mim. Ele ficou sem palavras, apenas saiu, afirmando que precisava tomar um ar."
The Christian Post
quinta-feira, setembro 28, 2017
quinta-feira, setembro 14, 2017
terça-feira, setembro 12, 2017
segunda-feira, setembro 11, 2017
sábado, setembro 09, 2017
Adhemar Ramos fala sobre Nibiru
Fredi Jon e Carlos Torres entrevistam o prof. Adhemar Ramos falando sobre o planeta Nibiru Hercolobus.
sábado, setembro 02, 2017
sexta-feira, setembro 01, 2017
CONTOS ZEN
Nova Acrópole é uma organização filosófica presente em mais de 50 países há 54 anos, e tem por objetivo desenvolver em cada ser humano aquilo que tem de melhor, por meio da Filosofia, da Cultura e do Voluntariado.
segunda-feira, agosto 28, 2017
domingo, agosto 27, 2017
OSHO: SE ENCONTRAR BUDA NO CAMINHO, MATE-O
Paga-se mal a um mestre, quando se continua sempre a ser o aluno.
(Friedrich Nietzsche, Ecce Homo, Prólogo, parágrafo 4)
Há um ditado Zen de imenso valor que diz: “Se você encontrar o Buda no caminho, mate o Buda”. Mas Buda está morto há 25 séculos! Onde você vai encontrá-lo, e de que maneira? E como você pode matar alguém que já está morto há 25 séculos?
É um sentido totalmente diferente: Esta é uma mensagem para o discípulo que ama Buda, que o ama tanto que existe a possibilidade de que Buda se torne sua última barreira – porque ele ama, porque ele é um discípulo, porque ele medita e penetra cada vez mais dentro do seu ser, ele se sentirá cada vez mais grato a Buda. E, no último momento, o Mestre deve ser deixado para trás… no último momento. Bem no fim você deve dizer adeus ao Mestre também. Lembrem-se de que isto é uma coisa interior, e não tem nada a ver com o exterior. Quando quase todos os pensamentos desaparecerem, e só um restar: o do seu Mestre.
E muito difícil dizer adeus. Você deve tanto para o Mestre – ele tem sido sua fonte, sua transformação; Ele tem sido sua nutrição, sua vida; Ele trouxe você ao longo de todo o caminho. E agora dizer adeus para a pessoa que tem sido seu guia, seu amigo? Dizer que adeus para aquele que tem sido um companheiro constante na noite escura da alma; Justo quando o amanhecer está vindo, devo dizer adeus para ele? Parece impossível! E o discípulo, no último instante, começa a se agarrar à idéia do seu Mestre.
Mas isso se torna uma barreira. O próprio Mestre dará ele mesmo um empurrão, e se você não atentar para o empurrão, então ele lhe dará um pontapé na bunda! – Porque você tem que ir, você tem que entrar no desconhecido.
O Mestre mesmo diz – eu digo a você – “Se você me encontrar no caminho, mate-me!” Mas o que significa isso? Você não me encontrará na Rua M.G.! Se você for pra dentro de si mesmo, na última esquina estarei esperando por você.
E será difícil dizer adeus, sempre têm sido difícil dizer adeus. Daí o ditado dizer apenas para matar o mestre; Não há necessidade nem de dizer adeus; Mate o Mestre, para que não haja necessidade de olhar para trás; Mate o Mestre, para que você agora possa estar totalmente só, com nem mesmo a sombra do Mestre com você. E isto é feito em grande agradecimento, em grande gratidão.
Primeiro se torne um discípulo, comece a mover-ve pra dentro de si, e só então poderá me encontrar. Você não me encontrou nem exteriormente, como pode você interiormente me encontrar? Você já não chegou nem perto de mim, como pode estar num estado de se apegar a mim? Você está longe, distante, você está evitando. Você não disse nem bom-dia, então, qual o problema de dizer adeus?
Primeiro se torne um discípulo. Mova-se pro seu interior, deixe-me ajudá-lo até a última etapa, e então certamente, se você me encontrar no seu caminho interior, mate-me.
Mas acontece que as pessoas só entendem de acordo com suas próprias idéias. Você não entendeu este koan Zen. Lembre-se novamente, não é que o discípulo mate o Mestre em raiva. Ele o mata em gratidão. Na verdade, ele o mata porque o Mestre o ordena a isso; Ele simplesmente segue a ordem – chorando, lamentando, com lágrimas em seus olhos. E mesmo quando ele foi morto, a gratidão permanece.
Os Mestres que estavam dizendo a seus discípulos “se você encontrar o Buda no caminho, mate-o” estavam adorando Buda todo dia, manhã, tarde, noite. Eles estavam se prostrando ante Buda. E muitas vezes devem ter sido inquiridos pelos discípulos: “Senhor, você diz se você encontrar o Buda no caminho, mate-o; Então, por que você o adora?” E ele diria: “Porque ele é o único mestre no mundo… Buda é o único mestre no mundo que ajuda você a livrar-se dele também, daí a gratidão”.
Você não entendeu a frase. Estas frases têm um significado muito diferente do que parece. Para entendê-las, você terá que se tornar um pouco adulto. Até onde estas frases alcançam, você é como uma criança.
Se você me encontrar no caminho, mate-me. Mas primeiro, por favor, esteja no caminho – onde estarei esperando por você, para ser morto por você. Mas você não sabe de uma coisa que nunca é dita. Esta frase é só metade disto; A outra metade – a primeira metade – está faltando. Antes de você poder me matar, eu matarei você. É como você entrará no caminho!
Osho; The Guest
(Friedrich Nietzsche, Ecce Homo, Prólogo, parágrafo 4)
Há um ditado Zen de imenso valor que diz: “Se você encontrar o Buda no caminho, mate o Buda”. Mas Buda está morto há 25 séculos! Onde você vai encontrá-lo, e de que maneira? E como você pode matar alguém que já está morto há 25 séculos?
É um sentido totalmente diferente: Esta é uma mensagem para o discípulo que ama Buda, que o ama tanto que existe a possibilidade de que Buda se torne sua última barreira – porque ele ama, porque ele é um discípulo, porque ele medita e penetra cada vez mais dentro do seu ser, ele se sentirá cada vez mais grato a Buda. E, no último momento, o Mestre deve ser deixado para trás… no último momento. Bem no fim você deve dizer adeus ao Mestre também. Lembrem-se de que isto é uma coisa interior, e não tem nada a ver com o exterior. Quando quase todos os pensamentos desaparecerem, e só um restar: o do seu Mestre.
E muito difícil dizer adeus. Você deve tanto para o Mestre – ele tem sido sua fonte, sua transformação; Ele tem sido sua nutrição, sua vida; Ele trouxe você ao longo de todo o caminho. E agora dizer adeus para a pessoa que tem sido seu guia, seu amigo? Dizer que adeus para aquele que tem sido um companheiro constante na noite escura da alma; Justo quando o amanhecer está vindo, devo dizer adeus para ele? Parece impossível! E o discípulo, no último instante, começa a se agarrar à idéia do seu Mestre.
Mas isso se torna uma barreira. O próprio Mestre dará ele mesmo um empurrão, e se você não atentar para o empurrão, então ele lhe dará um pontapé na bunda! – Porque você tem que ir, você tem que entrar no desconhecido.
O Mestre mesmo diz – eu digo a você – “Se você me encontrar no caminho, mate-me!” Mas o que significa isso? Você não me encontrará na Rua M.G.! Se você for pra dentro de si mesmo, na última esquina estarei esperando por você.
E será difícil dizer adeus, sempre têm sido difícil dizer adeus. Daí o ditado dizer apenas para matar o mestre; Não há necessidade nem de dizer adeus; Mate o Mestre, para que não haja necessidade de olhar para trás; Mate o Mestre, para que você agora possa estar totalmente só, com nem mesmo a sombra do Mestre com você. E isto é feito em grande agradecimento, em grande gratidão.
Primeiro se torne um discípulo, comece a mover-ve pra dentro de si, e só então poderá me encontrar. Você não me encontrou nem exteriormente, como pode você interiormente me encontrar? Você já não chegou nem perto de mim, como pode estar num estado de se apegar a mim? Você está longe, distante, você está evitando. Você não disse nem bom-dia, então, qual o problema de dizer adeus?
Primeiro se torne um discípulo. Mova-se pro seu interior, deixe-me ajudá-lo até a última etapa, e então certamente, se você me encontrar no seu caminho interior, mate-me.
Mas acontece que as pessoas só entendem de acordo com suas próprias idéias. Você não entendeu este koan Zen. Lembre-se novamente, não é que o discípulo mate o Mestre em raiva. Ele o mata em gratidão. Na verdade, ele o mata porque o Mestre o ordena a isso; Ele simplesmente segue a ordem – chorando, lamentando, com lágrimas em seus olhos. E mesmo quando ele foi morto, a gratidão permanece.
Os Mestres que estavam dizendo a seus discípulos “se você encontrar o Buda no caminho, mate-o” estavam adorando Buda todo dia, manhã, tarde, noite. Eles estavam se prostrando ante Buda. E muitas vezes devem ter sido inquiridos pelos discípulos: “Senhor, você diz se você encontrar o Buda no caminho, mate-o; Então, por que você o adora?” E ele diria: “Porque ele é o único mestre no mundo… Buda é o único mestre no mundo que ajuda você a livrar-se dele também, daí a gratidão”.
Você não entendeu a frase. Estas frases têm um significado muito diferente do que parece. Para entendê-las, você terá que se tornar um pouco adulto. Até onde estas frases alcançam, você é como uma criança.
Se você me encontrar no caminho, mate-me. Mas primeiro, por favor, esteja no caminho – onde estarei esperando por você, para ser morto por você. Mas você não sabe de uma coisa que nunca é dita. Esta frase é só metade disto; A outra metade – a primeira metade – está faltando. Antes de você poder me matar, eu matarei você. É como você entrará no caminho!
Osho; The Guest
sábado, agosto 26, 2017
quarta-feira, agosto 23, 2017
quinta-feira, agosto 17, 2017
quarta-feira, agosto 16, 2017
terça-feira, agosto 15, 2017
segunda-feira, agosto 14, 2017
Rock de Galpão - Recuerdos da 28
Publicado em 13 de nov de 2014
Você conhece a história da música “Recuerdos da 28”, que está no DVD Rock de Galpão - Volume II: Missões?
Pois ela foi apresentada pela primeira vez em 1980, na 10ª Califórnia da Canção Nativa, e causou comoção no público. Com letra de Kenelmo Alves e composição de seu filho Francisco, o tema é um clássico do cancioneiro gaúcho. Interpretada por Juarez Brasil e o grupo Os Gaudérios, os próprios compositores participaram da apresentação. Francisco conta que fez questão de tocar e fazer a introdução e solos com um violão de cordas de aço, ligeiramente desafinado de propósito. Além do violão, o arranjo inclui gaita, vocais e um pente - que o próprio Kenelmo tocou na versão original.
No novo arranjo criado pelo Rock de Galpão, a introdução da música foi integralmente preservada, mas tocada por Rafa Schuler na sua guitarra hiperturbinada como uma homenagem a Angus Young, guitarrista da banda de rock AC/DC. Este clipe gravado em 2013 no Teatro de Câmara Túlio Piva, em Porto Alegre, foi um primeiro ensaio para a versão final que esta no DVD Rock de Galpão - Volume II: Missões.
A milonga “Recuerdos da 28” é um registro dos bailes de antigamente - assim como fizeram outros grandes nomes da música gaúcha, como Pedro Raymundo, Vargas Netto e Jayme Caetano Braun. A letra é narrada por um personagem, um gaúcho do Interior que recorda uma época passada da cidade de Uruguaiana. Repleta de linguagem regional, com um vocabulário característico da fronteira, ele conta suas façanhas de quando ia ao meretrício da cidade - ou tasca, como se chama na fronteira -, que ficava na Rua 28. Hoje, essa rua chama-se Dr. Maia, e a tasca ficava no quarteirão localizado entre o que hoje são as ruas Venâncio Aires e Bento Gonçalves. A cafetina Porca Rabona era a dona da tasca. Já o “índio curto e grosso” era um homem baixinho, cujo apelido era Pescoço, namorado da Rabona.
A tasca ficava a uma quadra dos trilhos do trem. Na Rua Benjamin Constant, localizava-se o bebedouro para animais. O verso “Remancheio num boteco ali nos trilhos, enquanto no bebedouro mato a sede do tordilho”, não soa mais claro agora?
Francisco Alves começou a tocar profissionalmente em bailes aos 14 anos. Ao lado do pai Kenelmo Amado Alves, compôs músicas que são referências até hoje para as novas gerações do regionalismo, como "Recuerdos da 28", "Último Grito", "Galopada" e "Penas". Conta Francisco que seu pai “era um poeta cronista das coisas da vida”, e que lhe deu o ensinamento de saber respeitar o talento e a arte dos outros. Por isso, o Rock de Galpão presta essa homenagem de respeito e admiração por Kenelmo e Francisco.
Ficha Técnica:
Produção: Válvula de Escape Produções Artísticas
Paulinho Cardoso (Acordeon)
Rafa Schuler (Guitarra)
Guilherme Gul (Bateria)
David Fontoura (Contrabaixo)
Mestre Kó (Teclados)
Tiago Ferraz (Voz e Guitarra)
Música: Cuidado (Tiago Ferraz)
Mixagem: Toca do Morro - Porto Alegre-RS
Montagem e Finalização: Malcoln Robert
Captação de Imagens: Amigo Lagarto - Porto Alegre-RS
Gravado ao vivo no Teatro Túlio Piva em Porto Alegre-RS
domingo, agosto 13, 2017
A DIFERENÇA ENTRE O ESTUDO E O DEBATE
“... a teosofia não é conceitual. A sabedoria não é feita de palavras.
Ela apenas utiliza conceitos e palavras. Ela é feita de percepção direta e sem intermediação.
As palavras são só instrumentos importantes, que devem ser usados com respeito, clareza e responsabilidade; e que, quando são bem usados, ajudam a alcançar a sabedoria.”
Ao amanhecer, já por volta das 6 horas da manhã, meu pensamento era estabelecer as diferenças entre o Debate e o Estudo. Dentro de mim eu já percebia a totalidade da diferença, através de um sentimento profundo, porém necessitava agora transcrever em palavras. Certamente isto já ocorreu com você e com muitas pessoas! Quanto mais eu buscasse as palavras mais e mais o Sentir se fazia maior e por alguns instantes quase desisti de tentar achar as palavras para expressar esse quase desconforto. Percebi que milhares de informações surgiam rapidamente para dar argumentação necessária às diferenças entre o Debate e o Estudo. No entanto, meu cérebro foi incapaz de capturar a todas, enquanto o Sentir era uma constante e se fazia maior. Decidi então, mesmo reconhecendo minhas limitações, tentar expressar este estado de Sentir. . . . . . . . Na proposta Teosófica, o Estudo progressivo e de auto-observação nos eleva a um estado mental silencioso, atento e íntimo, acima das palavras. Quem Estuda, sonda gradativamente além dos significados literais. “... a teosofia não é conceitual. A sabedoria não é feita de palavras. Ela apenas utiliza conceitos e palavras. Ela é feita de percepção direta e sem intermediação. As palavras são só instrumentos importantes, que devem ser usados com respeito, clareza e responsabilidade; e que, quando são bem usados, ajudam a alcançar a sabedoria.” A postura de quem Estuda é franca, sincera, desarmada, compassiva e respeitosa. O Estudo solitário é um estado despojado de qualquer obstrução ou contraponto crítico. Não há o medo de errar, ou obrigação de acertar, pois o Estudo deve ser para o Estudante tal como o estado puro de uma criança que se entrega ao seu imaginário lúdico o qual interage com seu Eu através dos objetos (brinquedos) no lugar das palavras literais. Não há confronto, apenas entrega!
“Só herdará o reino dos céus quem tiver o coração puro como o de uma criança” Neste processo não há qualquer maré que nos lance de um lado para outro de uma correnteza agitada causando a dispersão do nosso foco ou sofrimentos, mesmo que momentâneos, advindos das emoções inferiores do Ego que nos liga ao mundo. Quem estuda se entrega a si mesmo, ao seu Eu Superior, sonda os mais profundos sentimentos sem agredir ou desrespeitar a sua própria memória ou a memória de qualquer outro Ser. Segue uma viagem profunda para dentro de si mesmo e questiona o seu universo íntimo. No Estudo, através das palavras meramente literais vamos penetrando em vestíbulos mais e mais estreitos até chegarmos em uma espécie de síntese onde as palavras simplesmente desaparecem, e tudo o que há é um mar de informações que surgem em um estado de apenas Sentir. Se pudêssemos transcrever isto em palavras faríamos da seguinte maneira: Como se caíssem de um plano acima, pétala por pétala de uma flor de lótus invisível (o Eu ainda não sabe definir o que é, apenas sente). Ao afetar, tocar nossos sentidos, inicial e gradativamente é apenas como um perfume no ar, depois o perfume se transforma em raios coloridos e finalmente ganha forma e as informações (perfume, luz, cor e forma) vão se estabelecendo gradualmente. A flor toda, antes como um quebra-cabeças, em pedacinhos fragmentados, agora tem forma completa e cada pétala se encaixa perfeitamente no seu todo estrutural, conquistando o seu devido lugar. Suas mil pétalas, agora são percebidas no alto de nossa cabeça, elas se abrem para cima lenta e gradualmente e nos coroam como se coroa a um rei. A flor de lótus tem significados simbólicos, entretanto, a botânica ainda procura saber por que suas folhas são autolimpantes e repelem a poeira e micro-organismos. A flor de lótus se ergue pura acima do lodo.
Este estado de consciência não chega a ser um estaze, tão pouco um samadhi, mas é seguramente um estado de felicidade e de conforto. Bem, até aqui podemos dizer que quem Estuda Teosofia pode fazê-lo de forma solitária ou em grupos, porém o trabalho é individual, intransferível, o seu processo de aprendizado vai além das salas de aulas, virtuais ou reais. As informações significativas já internalizadas vão se organizando com novas informações que vão dar maior suporte às preexistentes. Construímos assim gradativamente como que um fio, ou um elo que se fortalece a cada momento em que nos propomos a sondar além das palavras. Através desta prática, a ligação entre o ser que manifestamos no mundo, e o nosso ser mais íntimo vão ficando cada vez mais próximos, e a dualidade do que é espiritual e material em nós e que gera todos os nossos conflitos diários vão se harmonizando, lenta e gradualmente. Este exercício diário, mesmo que por apenas 1 hora, deverá ao longo de algum tempo, nos dotar da capacidade de o fazê-lo nas operações mais simples do nosso dia a dia e a isto Jiddu Krishnamurti chamava de auto observação constante, do que pensamos, dos nossos desejos vindos do nosso quaternário inferior ou do nosso Ego animal, afim de verificar suas reais necessidades, tais como, por exemplo, da nossa alimentação (fome do quê?), vestuário (frio/calor), e diferenciá-las do campo meramente automático do consumo (do eu quero porque quero). Tornando assim até mesmo nossos relacionamentos menos agressivos ou traumáticos com aqueles mais próximos de nós na rotina da tarefas do dia a dia. Nosso posicionamento muda diante de qualquer confronto de opiniões, pois aprenderemos a reconhecer e a trabalhar com o pressuposto dos outros dentro das condições de consciências que lhes são próprias e referentes aos mais variados estágios. Neste aspecto vamos conseguindo lançar um olhar de fora de nós mesmos para a nossa dualidade e atender às suas necessidades de forma consciente e harmoniosa. Ninguém precisa matar ou maltratar
seu Ego, precisamos dele para conquistarmos nosso despertar! Ele é fundamental para a nossa existência no mundo material. Bem, até aqui falamos do Estudo Teosófico ou Esotérico, agora o que seria um Debate Teosófico ou Esotérico? Quem já tem um referencial Teosófico necessita do debate para dar sustentação aos argumentos de outra pessoa que sequer tenha feito esforço mínimo na direção da compreensão da proposta Teosófica? Como podemos tentar manter um diálogo equilibrado nestas circunstâncias? Quando um Debate se estabelece, duas ou mais pessoas apenas se deixam levar pelas marés que as jogam de um lado para outro, cada uma quer ter a razão e mesmo que uma delas tenha mais conhecimentos, aquele que mais sabe também é o que erra mais! Seu corpo emocional reage bruscamente e a energia é desperdiçada, sua vitalidade tende a baixar, e travamos não apenas um Debate de ideias mas nos precipitamos a um Embate como se o outro fosse nosso inimigo. Nosso Ego vem à tona como um urso feroz e lança na direção do outro fluídos deletérios que acabam por nos ferir. Há quem goste de apreciar tais confrontos e sem suspeitar também reagem mesmo que silenciosamente na psico esfera mental daqueles que lidam apenas com as palavras escritas ou proferidas verbalmente. Em nosso corpo físico, nossos hormônios disparam, o Cortisol se desequilibra e podemos estar a beira de um infarto. Já não somos mais donos do nosso emocional, o controle é perdido depois que permitimos que o processo se estabeleça. Para cada argumento solicitado (drama de controle), vamos nos afastando da nossa parte inteligente e acabamos até por ofender, desrespeitar as memórias daqueles que mais estimamos. O verbo se torna uma lança na direção do mental do outro. As palavras se tornam duras e já não servem de ponte para transcender em sabedoria. Inúmeras formas mentais são criadas e a maré do fluxo e refluxo mentais tornam as correntes mais e mais violentas. Em geral após um embate destes, nosso corpo físico fica dolorido e
naqueles pontos onde a nossa energia já era um pouco mais baixa acaba por enrijecer e sentimos na carne os efeitos das nossas marés somadas pelo bombardeio mental do nosso oponente. O assédio do público que embora silencioso, contribui para transformar o que deveria ser uma egrégora de luz em uma arena da Roma antiga. Colocamos nosso ego animal em luta ferrenha contra aqueles que da mesma forma procedem. Seria isto também uma forma de magia negra? Não encontraremos nesta situação qualquer aspecto benéfico ou construtivo pois já não estamos olhando na direção do nosso íntimo em busca do fio que nos ligará ao TODO. Nossa flor de lótus de fecha e cortamos qualquer possibilidade de exercitar corretamente os aspectos que nos alinhariam ao encontro da sabedoria e jogamos nossas energias para fora do nosso sistema biológico, mental e espiritual, enfraquecendo e comprometendo nosso sistema nervoso, concomitantemente todo nosso campo de energia (aura), fica permeável e vulnerável a qualquer ataque psíquico ou doença oportunista. Auto-observação e discernimento, atenção às marés que movem a ação dos outros, usar o pressuposto do outro para evitar o confronto desnecessário, são algumas sugestões que poderíamos utilizar quando nossa mente está atenta! Um verdadeiro buscador da sabedoria já não pode mais se permitir cair nas teias da ignorância, tão pouco participar, mesmo que indiretamente, da arena dos confrontos.
Que a nossa luz esteja sempre a frente iluminando as nossas decisões para que a nossa ação seja justa e seu reflexo possa contribuir para nosso desenvolvimento individual, reforçando o Coletivo. Paz para todos!
Vera Boff (23/05/2012)
Ela apenas utiliza conceitos e palavras. Ela é feita de percepção direta e sem intermediação.
As palavras são só instrumentos importantes, que devem ser usados com respeito, clareza e responsabilidade; e que, quando são bem usados, ajudam a alcançar a sabedoria.”
Ao amanhecer, já por volta das 6 horas da manhã, meu pensamento era estabelecer as diferenças entre o Debate e o Estudo. Dentro de mim eu já percebia a totalidade da diferença, através de um sentimento profundo, porém necessitava agora transcrever em palavras. Certamente isto já ocorreu com você e com muitas pessoas! Quanto mais eu buscasse as palavras mais e mais o Sentir se fazia maior e por alguns instantes quase desisti de tentar achar as palavras para expressar esse quase desconforto. Percebi que milhares de informações surgiam rapidamente para dar argumentação necessária às diferenças entre o Debate e o Estudo. No entanto, meu cérebro foi incapaz de capturar a todas, enquanto o Sentir era uma constante e se fazia maior. Decidi então, mesmo reconhecendo minhas limitações, tentar expressar este estado de Sentir. . . . . . . . Na proposta Teosófica, o Estudo progressivo e de auto-observação nos eleva a um estado mental silencioso, atento e íntimo, acima das palavras. Quem Estuda, sonda gradativamente além dos significados literais. “... a teosofia não é conceitual. A sabedoria não é feita de palavras. Ela apenas utiliza conceitos e palavras. Ela é feita de percepção direta e sem intermediação. As palavras são só instrumentos importantes, que devem ser usados com respeito, clareza e responsabilidade; e que, quando são bem usados, ajudam a alcançar a sabedoria.” A postura de quem Estuda é franca, sincera, desarmada, compassiva e respeitosa. O Estudo solitário é um estado despojado de qualquer obstrução ou contraponto crítico. Não há o medo de errar, ou obrigação de acertar, pois o Estudo deve ser para o Estudante tal como o estado puro de uma criança que se entrega ao seu imaginário lúdico o qual interage com seu Eu através dos objetos (brinquedos) no lugar das palavras literais. Não há confronto, apenas entrega!
“Só herdará o reino dos céus quem tiver o coração puro como o de uma criança” Neste processo não há qualquer maré que nos lance de um lado para outro de uma correnteza agitada causando a dispersão do nosso foco ou sofrimentos, mesmo que momentâneos, advindos das emoções inferiores do Ego que nos liga ao mundo. Quem estuda se entrega a si mesmo, ao seu Eu Superior, sonda os mais profundos sentimentos sem agredir ou desrespeitar a sua própria memória ou a memória de qualquer outro Ser. Segue uma viagem profunda para dentro de si mesmo e questiona o seu universo íntimo. No Estudo, através das palavras meramente literais vamos penetrando em vestíbulos mais e mais estreitos até chegarmos em uma espécie de síntese onde as palavras simplesmente desaparecem, e tudo o que há é um mar de informações que surgem em um estado de apenas Sentir. Se pudêssemos transcrever isto em palavras faríamos da seguinte maneira: Como se caíssem de um plano acima, pétala por pétala de uma flor de lótus invisível (o Eu ainda não sabe definir o que é, apenas sente). Ao afetar, tocar nossos sentidos, inicial e gradativamente é apenas como um perfume no ar, depois o perfume se transforma em raios coloridos e finalmente ganha forma e as informações (perfume, luz, cor e forma) vão se estabelecendo gradualmente. A flor toda, antes como um quebra-cabeças, em pedacinhos fragmentados, agora tem forma completa e cada pétala se encaixa perfeitamente no seu todo estrutural, conquistando o seu devido lugar. Suas mil pétalas, agora são percebidas no alto de nossa cabeça, elas se abrem para cima lenta e gradualmente e nos coroam como se coroa a um rei. A flor de lótus tem significados simbólicos, entretanto, a botânica ainda procura saber por que suas folhas são autolimpantes e repelem a poeira e micro-organismos. A flor de lótus se ergue pura acima do lodo.
Este estado de consciência não chega a ser um estaze, tão pouco um samadhi, mas é seguramente um estado de felicidade e de conforto. Bem, até aqui podemos dizer que quem Estuda Teosofia pode fazê-lo de forma solitária ou em grupos, porém o trabalho é individual, intransferível, o seu processo de aprendizado vai além das salas de aulas, virtuais ou reais. As informações significativas já internalizadas vão se organizando com novas informações que vão dar maior suporte às preexistentes. Construímos assim gradativamente como que um fio, ou um elo que se fortalece a cada momento em que nos propomos a sondar além das palavras. Através desta prática, a ligação entre o ser que manifestamos no mundo, e o nosso ser mais íntimo vão ficando cada vez mais próximos, e a dualidade do que é espiritual e material em nós e que gera todos os nossos conflitos diários vão se harmonizando, lenta e gradualmente. Este exercício diário, mesmo que por apenas 1 hora, deverá ao longo de algum tempo, nos dotar da capacidade de o fazê-lo nas operações mais simples do nosso dia a dia e a isto Jiddu Krishnamurti chamava de auto observação constante, do que pensamos, dos nossos desejos vindos do nosso quaternário inferior ou do nosso Ego animal, afim de verificar suas reais necessidades, tais como, por exemplo, da nossa alimentação (fome do quê?), vestuário (frio/calor), e diferenciá-las do campo meramente automático do consumo (do eu quero porque quero). Tornando assim até mesmo nossos relacionamentos menos agressivos ou traumáticos com aqueles mais próximos de nós na rotina da tarefas do dia a dia. Nosso posicionamento muda diante de qualquer confronto de opiniões, pois aprenderemos a reconhecer e a trabalhar com o pressuposto dos outros dentro das condições de consciências que lhes são próprias e referentes aos mais variados estágios. Neste aspecto vamos conseguindo lançar um olhar de fora de nós mesmos para a nossa dualidade e atender às suas necessidades de forma consciente e harmoniosa. Ninguém precisa matar ou maltratar
seu Ego, precisamos dele para conquistarmos nosso despertar! Ele é fundamental para a nossa existência no mundo material. Bem, até aqui falamos do Estudo Teosófico ou Esotérico, agora o que seria um Debate Teosófico ou Esotérico? Quem já tem um referencial Teosófico necessita do debate para dar sustentação aos argumentos de outra pessoa que sequer tenha feito esforço mínimo na direção da compreensão da proposta Teosófica? Como podemos tentar manter um diálogo equilibrado nestas circunstâncias? Quando um Debate se estabelece, duas ou mais pessoas apenas se deixam levar pelas marés que as jogam de um lado para outro, cada uma quer ter a razão e mesmo que uma delas tenha mais conhecimentos, aquele que mais sabe também é o que erra mais! Seu corpo emocional reage bruscamente e a energia é desperdiçada, sua vitalidade tende a baixar, e travamos não apenas um Debate de ideias mas nos precipitamos a um Embate como se o outro fosse nosso inimigo. Nosso Ego vem à tona como um urso feroz e lança na direção do outro fluídos deletérios que acabam por nos ferir. Há quem goste de apreciar tais confrontos e sem suspeitar também reagem mesmo que silenciosamente na psico esfera mental daqueles que lidam apenas com as palavras escritas ou proferidas verbalmente. Em nosso corpo físico, nossos hormônios disparam, o Cortisol se desequilibra e podemos estar a beira de um infarto. Já não somos mais donos do nosso emocional, o controle é perdido depois que permitimos que o processo se estabeleça. Para cada argumento solicitado (drama de controle), vamos nos afastando da nossa parte inteligente e acabamos até por ofender, desrespeitar as memórias daqueles que mais estimamos. O verbo se torna uma lança na direção do mental do outro. As palavras se tornam duras e já não servem de ponte para transcender em sabedoria. Inúmeras formas mentais são criadas e a maré do fluxo e refluxo mentais tornam as correntes mais e mais violentas. Em geral após um embate destes, nosso corpo físico fica dolorido e
naqueles pontos onde a nossa energia já era um pouco mais baixa acaba por enrijecer e sentimos na carne os efeitos das nossas marés somadas pelo bombardeio mental do nosso oponente. O assédio do público que embora silencioso, contribui para transformar o que deveria ser uma egrégora de luz em uma arena da Roma antiga. Colocamos nosso ego animal em luta ferrenha contra aqueles que da mesma forma procedem. Seria isto também uma forma de magia negra? Não encontraremos nesta situação qualquer aspecto benéfico ou construtivo pois já não estamos olhando na direção do nosso íntimo em busca do fio que nos ligará ao TODO. Nossa flor de lótus de fecha e cortamos qualquer possibilidade de exercitar corretamente os aspectos que nos alinhariam ao encontro da sabedoria e jogamos nossas energias para fora do nosso sistema biológico, mental e espiritual, enfraquecendo e comprometendo nosso sistema nervoso, concomitantemente todo nosso campo de energia (aura), fica permeável e vulnerável a qualquer ataque psíquico ou doença oportunista. Auto-observação e discernimento, atenção às marés que movem a ação dos outros, usar o pressuposto do outro para evitar o confronto desnecessário, são algumas sugestões que poderíamos utilizar quando nossa mente está atenta! Um verdadeiro buscador da sabedoria já não pode mais se permitir cair nas teias da ignorância, tão pouco participar, mesmo que indiretamente, da arena dos confrontos.
Que a nossa luz esteja sempre a frente iluminando as nossas decisões para que a nossa ação seja justa e seu reflexo possa contribuir para nosso desenvolvimento individual, reforçando o Coletivo. Paz para todos!
Vera Boff (23/05/2012)
De acordo com as definições a respeito do assunto, “o livre-arbítrio é a possibilidade de escolha através da vontade humana”. Entretanto, aprofundando um pouco mais, verificamos que ainda estamos longe de trabalhar apenas com a vontade, pois na maioria das vezes trabalhamos e fazemos nossas escolhas através dos nossos desejos (através do nosso quaternário inferior) e incluímos aqui todos os graus em que é possível trabalharmos esta possibilidade, conforme as variadas implicações, ou seja: religiosas, morais, psicológicas e filosóficas, sendo que em todos estes aspectos, invariavelmente, estão historicamente recheados pelo nosso egoísmo.
Vontade e desejo são aspectos distintos no ser humano, e estão diretamente relacionados com o nosso livre-arbítrio.
Basicamente o livre-arbítrio nos dá uma falsa sensação de liberdade de escolhas quando na verdade estamos apenas fazendo uma experiência, um ensaio necessário para mais tarde abdicarmos de qualquer possibilidade de seu uso, pois ainda estamos experimentando o certo e o errado, o bem e o mal, as sombras e a luz e todas as polaridades que falam de uma única coisa em pólos opostos.
Conforme dizia Helena Blavatsky, estamos vivendo “uma maldita transição”.
“1. A Vontade e o Desejo.
Helena P. Blavatsky
A vontade é uma posse exclusiva do ser humano neste nosso plano de existência. Ela o distingue do animal, no qual só o desejo instintivo está desperto.
O Desejo, no seu sentido mais amplo, é a força criativa única do Universo. Neste sentido, não há diferença entre ele e a Vontade; mas nós, seres humanos, nunca conhecemos esta forma de Desejo enquanto somos apenas humanos. Portanto, a Vontade e o Desejo são considerados aqui como conceitos opostos.
Assim, a Vontade é fruto do que é Divino, do Deus no ser humano; o Desejo é a força que movimenta a vida animal.
A maior parte dos humanos vive no desejo e através do desejo, confundindo-o com a vontade. Mas aquele que quiser vencer deve separar a vontade do desejo, e fazer com que sua vontade predomine; porque o desejo é instável e muda o tempo todo, enquanto a vontade é firme e constante.
Tanto a vontade como o desejo são absolutamente criadores, e formam o ser humano e também o ambiente ao seu redor. Mas a vontade cria de modo inteligente, e o desejo cria de modo cego e inconsciente. O homem, portanto, faz a si mesmo à imagem dos seus desejos, a menos que ele crie a si mesmo segundo o modelo do que é Divino, através da sua vontade, que é um produto da luz.
A tarefa do ser humano é dupla: despertar a vontade, para fortalecê-la pelo uso e pela vitória, torná-la capaz de governar com poder absoluto em seu corpo; e, ao mesmo tempo, purificar o desejo.
O conhecimento e a vontade são os instrumentos para obter esta purificação.
Texto publicado pela primeira vez em outubro de 1887. Traduzido de “Collected Writings”,H. P.Blavatsky, T.P.H., Adyar, India, volume X, p. 109.
2. As 22 Regras Herméticas Sobre Vontade.
The Theosophical Movement
Queira e Tenha.
I - Na ordem da sabedoria eterna,a vida tem como meta, com seus inúmeros testes, promover o treinamento da Vontade. Não querer e não agir é tão fatal para o homem quanto fazer o mal.Como um deus, o homem deve trabalhar o tempo todo.
II - Nas diferentes etapas da vida, é através da Vontade que a inteligência prefere mostrar-se. A Vontade é sagrada, se a percepção é justa.
III - Afirmar aquilo que é verdadeiro, e querer o que é justo, é criar. Afirmar e querer o contrário, é destruir.
IV - Quando o homem descobriu a Verdade e quer produzir Justiça,nada pode resistir a ele.
V - Para saber se um homem é, ou tem sido feliz ou infeliz, descubra em que direção está voltada a sua vontade.
VI - Uma corrente de flores é muito mais difícil de romper do que uma corrente de aço.”
Seguindo, entretanto, no que refere-se ao livre arbítrio, a LEI UNIVERSAL ainda nos concede a possibilidade do ERRO, ou seja de escolhermos acertar ou errar, escolhemos entre o bem e o mal, entre a luz e as sombras, entre o veneno e inocuidade, e a isto chamamos de experiência.
Estamos experimentando o bem e o mal, e faz apenas 2000 anos, (nem estou somando aqui os milhares de anos em que vivianos personificados na raça Atlantes) e há quem diga com ares de indignação que este tal do livre-arbítrio não é total, ou seja, algumas pessoas ainda não se sentem totalmente confortáveis em viver a experiência do livre arbítrio e parecem até revoltarem-se por sentirem que tal experiência é ainda limitada já que as consciências não estão totalmente despertas, e parecem supor que a culpa seja do próprio Universo e de suas LEIS.
Fico me perguntando se fosse o livre-arbítrio realmente uma possibilidade permanente e ilimitada, certamente nossa sociedade estaria repleta de indivíduos com o mesmo estado de ser (comportamental) de Caligola. Não obstante, ao que se refere atualmente para o estado de ser análogo ao de Caligola, é definida como personalidade Psicopata, atualmente estudada no campo da Psicologia e também no Direito Civil, visto que tal comportamento quando evidenciado em crimes bárbaros/hediondos, não advém de nenhuma patologia física ou psíquica, é apenas um modo de ser, ou seja, é mais uma personalidade.
O livre-arbítrio até hoje nos concedeu a possibilidade de provar do bem e do mal e saborear a diferença. No momento em que nossa escolha é feita assumimos compulsoriamente a responsabilidade desta escolha.
Porém nos acostumamos a pensar que esta condição é fixa/permanente e que podemos perpetuá-la indefinidamente, o que é um grande equívoco.
Quem já provou do bem e do mal e sabe bem a diferença, não pode ou não deveria mais ERRAR! Ou pelo menos deveria errar bem menos, tendo em vista que ainda somos imprecisos e incompletos em nossa tríade superior.
O livre-arbítrio é portanto uma condição transitória para a humanidade, até que esta adquira tal capacidade onde não necessitará fazer escolhas, pois só haverá a possibilidade natural de fazerem (digamos) a coisa CERTA e sem nos sentirmos em nada incomodados! É por este motivo que os seres que já ultrapassaram as fronteiras entre a vontade e desejo, do bem e o mal, não recolhem mais Karma, pois quando passamos da condição de estarmos fora da Lei (mesmo que mergulhados nela até o pescoço) e passamos para a condição de vivermos dentro dela, confortavelmente, e para ELA, então estaremos livres do livre arbítrio, até porque já não dependeremos de um corpo físico ou melhor dizendo, do complexo quaternário inferior humano, tão pouco de um mundo físico, onde há a obrigatoriedade permanente de luz e sombra (bem e mal).
Não somente o livre arbítrio é uma condição transitória como o próprio karma (Ação e Reação), que nada mais é do que o resultado de toda e qualquer ação ou até mesmo da inação, benéfica ou má, pois é uma característica inerente ao mundo manifestado (mundo físico).
Cabe a cada um de nós, através em um trabalho consciente e por esforços individuais e intransferíveis, assumirmos definitivamente a responsabilidade pelos nossos sucessos ou fracasso. Pois ainda estamos sob a condicionante do livre-arbítrio. Caso contrário, estaremos sempre a perpetuar uma eterna viagem de encarnações em encarnações neste ou em outros planetas de forma inconsciente, adormecida.
Não é o fato de encarnar e voltar a encarnar que torna o processo penoso, mas sim de ir e vir de forma inconsciente, sem conquistarmos sequer a nossa própria luz interior, sem reconhecer a origem divina em nós!
Deixo aqui a certeza de que tudo quanto por UM seja alcançado repercutirá no TODO, por simples vibração e atração ao bem COLETIVO, pois que o AMOR é por natureza contagiante, porém para senti-lo é preciso que cada um afine seu instrumento, pois na sinfonia do Universo já não devemos mais desafinar.
(Vera Boff – 18/05/2012)
quinta-feira, agosto 10, 2017
sexta-feira, julho 21, 2017
UMA SINGELA HOMENAGEM AO MESTRE Djwhal Khul - O TIBETANO
A música chave desse Mestre é Air on a G String, de Bach.
Nos últimos 55 anos ele vem sendo o propagador da Grande Invocação, que tem ressoado pelo mundo inteiro, traduzida em cerca de 70 línguas e dialetos. Como resultado de seu uso pelo mundo inteiro através dos anos, pode-se dizer que as energias invocadas pela Grande Invocação, podem agora estar ancoradas na consciência humana.
A Grande Invocação
Do ponto de Luz da Mente de Deus,
Flua luz às mentes dos homens;
Que a Luz desça à Terra.
Do ponto de Amor no Coração de Deus,
Flua amor aos corações dos homens;
Que Cristo volte à Terra.
Do Centro onde a Vontade de Deus é conhecida,
Guie o propósito as pequenas vontades dos homens;
O propósito que os Mestres conhecem e a que servem.
Do centro a que chamamos raça dos homens,
Cumpra-se o Plano de Amor e de Luz;
E feche a porta onde se encontra o mal!
Que a Luz, o Amor e o Poder restabeleçam o Plano Divino sobre a Terra.
quarta-feira, julho 19, 2017
CONCEITO ROSA CRUZ DO COSMOS - MAX HENDEL
CLIQUE NO LINK ABAIXO PARA LER ON-LINE
http://www.christianrosenkreuz.org/CRC1.htm
OU SE DESEJAR:
http://www.fraternidaderosacruz.com/images/LivrosDigitalizadosPDF/O%20Conceito%20Rosacruz%20do%20Cosmos%20300316.pdf
http://www.christianrosenkreuz.org/CRC1.htm
OU SE DESEJAR:
http://www.fraternidaderosacruz.com/images/LivrosDigitalizadosPDF/O%20Conceito%20Rosacruz%20do%20Cosmos%20300316.pdf
quinta-feira, junho 01, 2017
THE REAL FACE OF JESUS - BY AKIANE KRAMARIK
Desnecessário qualquer comentário!... mas de todas as imagens que tentaram reproduzir
a face dele, essa, sem dúvida, é a mais significativa para o meu gosto e para minha memória.
Coloquei como tela inicial do meu computador e todos os dias ao logar eu o cumprimento e dou graças por poder vê-lo!
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