quinta-feira, fevereiro 11, 2010

DENÚNCIA: CONSPIRAÇÃO DA ENERGIA ELÉTRICA


Publicado na terça-feira, 9 de fevereiro de 2010, na Revista SOS Direitos Humanos - Fortaleza (CE), 9 de fevereiro de 2010 Edição nº 14 - http://revistasosdireitoshumanos.blogspot.com/2010/02/denuncia-conspiracao-da-energia.html


DENÚNCIA: CONSPIRAÇÃO DA ENERGIA ELÉTRICA: “ANEEL” AJUDA AS CONCESSIONÁRIAS ENRIQUECEREM ÀS CUSTAS DOS CONSUMIDORES.

No ano de 2009 as concessionárias de energia elétrica confessaram na mídia o "engano" no cálculo das tarifas, ou seja, que ESTÃO COBRANDO A MAIOR do consumidor brasileiro desde o ano de 2002, com o respaldo de uma “metodologia de cálculo” produzida pela “ANEEL” (que deveria fiscalizar as concessionárias). Este “erro” que enriquece as concessionárias enquanto lesa o consumidor, foi comprovado pelo TCU em Pernambuco bem como pela CPI das Tarifas no mesmo ano.

Até agora, infelizmente ninguém foi preso, isto mesmo, porque se fosse um consumidor que estivesse fazendo um “gato” na energia elétrica, a concessionária já teria chegado à sua residência com um policial, um engenheiro com equipamento fotográfico, e o arrastaria preso em flagrante por furto de energia, mas neste caso quem faz o “gato” são as concessionárias nas contas de energia dos consumidores, escudadas pela “ANEEL” e pela palavra “erro” e por isto acham que estão fora do alcance da "longa manus" da Justiça.

Para agravar a lesão causada ao consumidor, a “ANEEL” em fevereiro de 2010 informou pela mídia que “corrigiu o erro na tarifa de energia elétrica”, mas que esta correção não será obrigatória para as concessionárias, ou seja, se quiserem continuarão a cobrar como vêm cobrando (à maior).

A SOS DIREITOS HUMANOS já antecipando que o consumidor não seria indenizado pelas concessionárias uma vez que têm o apoio incondicional da “ANEEL”, protocolou no dia 04 de novembro de 2009, no Fórum Clóvis Beviláquoa, em Fortaleza - Ceará, (distribuída para a 23ª Vara Cível), a PRIMEIRA AÇÃO CIVIL COLETIVA NO BRASIL requerendo a REPETIÇÃO EM DOBRO DO INDÉBITO, ou seja, dos valores pagos à maior pelos consumidores de energia elétrica, em todo o Ceará, bem como, que a COELCE seja obrigada a corrigir o erro e, aplicar nas contas vincendas de energia elétrica, os índices corretos, sob pena de pagamento diário de multa no valor de R$100.000,00.

O consumidor pessoa física ou jurídica, que quiser habilitar na ação deverá entrar em contato com a SOS DIREITOS HUMANOS pelo email: sosdireitoshumanos@ig.com.br ou pelo celular: (85) 8613.1197.

Dr. Otoniel Ajala Dourado
Editor-Chefe da Revista SOS DIREITOS HUMANOS
OAB/CE 9288 - 55 85 8613.1197
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br

OBS: Participe da CORRENTE DO BEM, repasse esta informação para o próximo consumidor.
Postado por SOS DIREITOS HUMANOS às 18:28

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

Anuário Astrológico, de L.P. Baçan

Help those most in need
Eradicate extreme poverty & hunger Support Concern Worldwide
www.concern.net
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TRECHO:
As Eras Astrológicas já registradas remontam a 10.000 a.C. e foi a Era de Leão, uando o homem deixou sua condição de animal e passou a utilizar a natureza de forma acional, plantando, criando animais e aprendendo a polir a pedra para transformá-la em ferramentas e utensílios domésticos. Essa eradurou 2.000 anos e terminou em 8.000 a.C.
Na Astrologia, um Grande Ano equivale a doze Eras ou Grandes Meses, cada um com duração de proximadamente 2.000 anos, regidas por signos, em sentido decrescente. Cada uma dessas Eras é marcada por fatos relevantes para a História da Humanidade e tem acontecido numa gradativa evolução.
A segunda Era registrada foi a de Câncer, de 8.000 a 6.000 a.C., quando o homem deixou as cavernas e começou a construir habitações, organizando-se socialmente.
A Era de Gêmeos, de 6.000 a 4.000 a.C. é marcada por uma das grandes conquistas do homem, a escrita, que lhe permitiu deixar gravadas as suas idéias e a memória dos povos.
Touro foi a Era seguinte, de 4.000 a 2.000 a.C., período do surgimento das grandes civilizações, da construção das grandes cidades e do progresso material.
Regido por Marte, de 2.000 a 0 a.C., a Era de Áries foi marcada pelas grandes lutas, pelas invasões e pelas conquistas, presenciando o surgimento de uma das mais importantes culturas de todas as Eras, a grega.
A Era de Peixes, de 0 a 2.000 d.C., com seu caráter nitidamente religioso,
presenciou o nascimento do cristianismo, que revolucionou as relações do 4 homem com a divindade, sendo o próprio símbolo de Peixes também o símbolo secreto da fé cristã, nos primeiros tempos.
A Era de Aquário, que se estenderá de 2.000 a 4.000 d.C, prevê grandes conquistas e descobertas no campo da ciência e do espírito, com a afirmação de verdades eternas, abafadas ou ocultas por muitos e muitos séculos. Essa Era de grande desenvolvimento levará o homem ao encontro de seus irmãos no Cosmos e tanto pode trazer a paz e a harmonia permanente, como pode levar à destruição do planeta. A grande preocupação com o futuro deverá ser desencadeada logo nos primeiros anos da Era de Aquário, antes que seja tarde demais para reverter o processo inexorável de aniquilamento das reservas de água, ar e vida em todo o planeta.
Se teremos ou não uma Era de Capricórnio, a partir de 4.000 d. C. , só o tempo dirá, mas a primeira década deste milênio permitirá uma visão otimista ou catastrófica desse futuro.

ANUÁRIO ASTROLÓGICO

Falun Gong, de Li Hongzhi

Falun Gong, de autoria do Sr. Li Hongzhi, é um livro introdutório.

Nele são explicados sistematicamente vários aspectos da prática e dos princípios de Falun Gong, em linguagem simples e acessível a todos. Recomendamos que se inicie a leitura por este livro, sempre lembrando de não grifá-lo e de lê-lo do começo ao fim.
Falun Gong _português-Livro_16

Marcas gigantes no solo da Amazônia intrigam cientistas

Equipe de reportagem visitou geoglifos no Acre e no Amazonas.
Confira mapa de satélite com os misteriosos desenhos ancestrais.
Do Globo Amazônia, com informações do Fantástico
Elas passaram séculos escondidas pela floresta. Agora, com o desmatamento para a criação de gado, estão aparecendo cada vez mais. Os geoglifos são formas perfeitas escavadas no solo, espalhadas pelo extremo oeste da Amazônia.
Serão vestígios de uma sociedade desconhecida? Ou restos do lendário reino de Eldorado, com que tantos exploradores sonharam? 

Segundo o paleontólogo Alceu Ranzi, da Universidade Federal do Acre, os geoglifos formavam um grande sistema que se estendia por centenas de quilômetros nessa região da Amazônia. Ranzi fazia parte da equipe que descobriu os desenhos, em 1977. Mas foi só nos últimos tempos que o número de achados disparou, graças a fotos de satélite disponíveis na internet. Já são quase 300 geoglifos - de alguns, os pesquisadores nunca chegaram perto.

São Paulo é a segunda cidade brasileira em número de mortes por raios

Manaus lidera número de vítimas por descarga elétrica na década.
Período de 16 a 20 de fevereiro é o mais perigoso.
Do G1, em São Paulo, com informações do Fantástico
Na segunda quinzena de fevereiro começa a época mais perigosa do ano para a incidência de raios. É no período de 16 a 20 de fevereiro que está concentrada a maior ocorrência de descargas elétricas no país. Das mortes, 14% ocorrem dentro de casa. Em todo o Brasil, 10% dos óbitos causados por raios são em campos de futebol. 
Levantamento do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Elat/INPE) mostra que Manaus lidera as mortes por raio. Foram 16 entre 2000 e 2009. Os moradores da capital do Amazonas seriam mais vulneráveis porque diariamente milhares deles precisam usar barcos como meio de transporte. O fato de a água ser um bom condutor de eletricidade facilita a descarga elétrica.
São Paulo é a segunda cidade onde mais gente morreu vítima de descargas elétricas nos últimos dez anos. Foram 14. Na quarta-feira (3), um costureiro boliviano morreu no Centro da cidade. 

A recomendação dos especialistas não tomar banho, evitar usar o telefone fixo e o celular se ele estiver conectado ao carregador durante os temporais e se afastar de janelas metálicas, da geladeira e de tomadas.

Ao todo, 1.321 brasileiros morreram atingidos por raios, entre 2000 e 2009, segundo o Elat/INPE. O número é dez vezes maior que o de mortes provocadas pela febre amarela, por exemplo.

domingo, fevereiro 07, 2010

As Origens Do Ritual Na Igreja E Na Maçonaria, de Helena Petrovna Blavatsky / Helena P. Blavatsky / Madame Blavatsky / H. P. Blavatsky

Os teosofistas são muitas vezes injustamente acusados de infiéis e mesmo de ateus. É um grave erro, especialmente em se tratando de última acusação.

Numa Sociedade importante , formada de membros pertencentes a tantas raças e nacionalidades diferentes; numa associação onde cada homem e cada mulher é livre de crer o que prefere, e de seguir ou não, segundo seu desejo, a religião sob a qual nasceu e foi educado, há pouco lugar para o ateísmo. Quanto à acusação de "infiel", é contra-senso e fantasia. Para demonstrar o ABSURDO, basta-nos pedir a nossos difamadores que nos mostrem, no mundo civilizado, a pessoa que não seja considerada "infiel" por alguém pertencente a uma fé diferente. Quer se trate dos círculos altamente respeitáveis e ortodoxos, ou da "sociedade" que se diz heterodoxa, será sempre o mesmo. É uma acusação mútua, tácita e não abertamente expressa; uma espécie de raquetes mentais, onde cada um devolve a bola num silêncio educado.

Em realidade, nenhum teosofista ou não-teosofista pode ser "infiel", e por outro lado, não há ser humano que não o seja na opinião de um sectário qualquer. Quanto à acusação de ateísmo, é outro caso.

Que é ateísmo?, perguntamos em primeiro lugar. Será o fato de não se crer na existência de um Deus ou deuses, e de negá-la, ou será simplesmente a recusa em aceitar uma deidade pessoal, segundo a definição um tanto violenta de R. Hall, que define o ateísmo como um "sistema feroz que nada deixa ACIMA de nós, para inspirar o terror, e nada ao nosso redor para despertar a ternura"! Isso é duvidoso para a maior parte dos nossos membros, caso se aceite a primeira condição, pois que os da Índia e Birmânia, etc., acreditam em deuses, em seres divinos e temem alguns deles.

Assim, também, um grande número de teosofistas ocidentais não deixaria de confessar sua crença completa em espíritos planetários ou do espaço, fantasmas ou anjos. Muitos dentre nós aceitam a existência de inteligências superiores ou inferiores, de Seres tão grandes quanto qualquer Deus "pessoal". Isto não é segredo. A maior parte dentre nós crê na sobrevivência do Ego espiritual, nos Espíritos Planetários e nos NIRMANAKAYAS, esses grandes Adeptos de eras passadas, que, renunciando seus direitos ao Nirvana, permanecem nas esferas em que vivemos, não como "espíritos", mas como Seres espirituais humanos completos.

Eles permanecem tais como foram, excetuando o que se refere a seus invólucros corporais visíveis, que abandonaram a fim de ajudar a pobre humanidade, na medida em que essa ajuda possa ser dada, sem ir de encontro à Lei Kármica. Essa é realmente a "Grande Renúncia", um incessante sacrifício consciente através dos EONS e eras, até o dia em que os olhos da humanidade se abrirem e, em lugar de um pequeno número, TODOS reconhecerem a Verdade Universal. Se permitissem que o fogo que anima os nossos corações, como idéia do mais puro de todos os sacrifícios, fosse inflamado pela adoração e oferecido sobre um altar elevado em sua honra, esses seres poderiam ser considerados como Deus ou Deuses. Mas, não o querem. Em verdade, é somente no imo do coração que se deve elevar, neste caso, o mais belo Templo de Devoção; qualquer outra coisa não seria mais que ostentação profana.

Consideremos agora outros Seres invisíveis, dos quais alguns estão muito acima e outros muito abaixo na escala da evolução divina. Dos últimos, nada podemos dizer; quanto aos primeiros, nada nos podem dizer, porquanto nós não existimos perante eles. O homogêneo não pode ter conhecimento do heterogêneo, e (a não ser que aprendamos a fugir do nosso invólucro material para "comungar" de espírito a espírito) não podemos esperar conhecer sua natureza real.

Mas, todo verdadeiro teosofista afirma que o Eu Superior divino de cada homem mortal é da mesma essência que a desses Deuses. O Ego encarnado, dotado de livre arbítrio, possuindo, por isso, maior responsabilidade, é, a nosso ver, superior, e até, talvez, mais divino que qualquer INTELIGÊNCIA ESPIRITUAL que ainda espera a encarnação. Do ponto de vista filosófico, a razão é clara, e todo metafísico da escola oriental a compreenderá. O Ego encarnado está na dependência das dificuldades que não existem para a pura Essência divina não associada à matéria; neste caso, não há nenhum mérito pessoal, ao passo que o Ego em encarnação está no caminho de seu aperfeiçoamento final através das provações da existência, da tristeza e do sofrimento.

A sombra do Karma não pode se estender sobre o que é divino, isento de qualquer ligação e tão diferente do que somos que não pode haver entre nós relação alguma. Quanto a essas deidades, que no Panteão esotérico hindu são consideradas finitas e, por conseguinte, submetidas ao Karma, jamais um verdadeiro filósofo consentirá em adorá-las; são figuras e símbolos.

Seremos nós, então, considerados ateus porque, crendo nas Falanges Espirituais - nesses seres que vieram a ser adorados na sua coletividade como um Deus PESSOAL - recusamo-nos terminantemente a considerá-las como representantes do Uno Incognoscível? Porque afirmamos que o Princípio Eterno - o TODO NO TODO DO PODER ABSOLUTO, DA TOTALIDADE - não pode ser expresso por palavras limitadas, nem por ter por símbolo qualquer atributo condicionado e qualificativo? Ainda mais, deixaremos passar sem protesto a acusação de idolatria que atiram sobre nós os católicos romanos, os quais seguem uma religião tão pagã quanto a dos adoradores dos elementos do sistema solar? Católicos, que tiraram o seu credo, aliás, diminuído e dissecado, do paganismo existente há muitas eras antes do ano I da Era Cristã; católicos cujos dogmas e ritos são os mesmos que os de qualquer nação idólatra - se é que alguma ainda existe.

Sobre toda a superfície da Terra - do Pólo Norte ao Pólo Sul, dos golfos gelados dos países nórdicos, às planícies tórridas do sul da Índia, na América Central, na Grécia e na Caldéia - era adorado o Fogo Solar, como símbolo do Poder Divino, criador da vida e do amor. A união do Sol (o espírito - elemento masculino) com a Terra (a matéria - elemento feminino) era celebrada nos Templos do Universo inteiro. Se os pagãos tinham uma festa comemorativa dessa união - a festa que celebravam nove meses antes do Solstício de Inverno, quando se dizia que Ísis tinha concebido - também a têm os católicos romanos.

O grande e SANTO DIA da ANUNCIAÇÃO, o dia no qual a "Virgem Maria" recebeu o favor de (seu) Deus e concebeu o "Filho do Altíssimo", é celebrado pelos cristãos NOVE MESES ANTES DO NATAL. Donde vêm a adoração do fogo, das luzes e lâmpadas nas igrejas? Por que isso? Porque Vulcano, o Deus do Fogo, desposou Vênus, a deusa do mar; e é por essa mesma razão que os Magos velavam o Fogo Sagrado como as Virgens vestais do Ocidente. O Sol era o "Pai" da eterna Natureza Virgem-Mãe; Osíris e Ísis; Espírito-Matéria, este último adorado sob seus três aspectos pelos pagãos e cristãos. Daí vêm as Virgens - dá-se o mesmo no Japão - vestidas de azul estrelado, apoiadas sobre o crescente lunar, símbolo da Natureza feminina (em seus três elementos: ar, água e fogo); o Fogo ou o Sol, macho, fecundando-a anualmente pelos seus raios luminosos (as "línguas de fogo" do Espírito Santo).

No KALEVALA, o mais antigo poema épico dos finlandeses de Antigüidade pré-cristã, o que nenhum erudito poderá duvidar, fala-se dos deuses da Finlândia, dos deuses do ar e da água, do fogo e das florestas, do céu e da terra. Na magnífica tradução de J. M. Grawford, Rume L. (vol. 11), o leitor achará a lenda inteira da Virgem Maria em:

MARIATTA, filha da beleza
Virgem-Mãe das Terras Nórdicas... (p. 720)

Ukko, o Grande Espírito, cuja moradia é em Yûmala (o Céu ou Paraíso), escolhe como veículo a Virgem Mariatta para se encarnar por meio dela em Homem-Deus. Ela concebe colhendo e comendo uma baga vermelha (marja). Repudiada pelos pais, dá nascimento a um "FILHO IMORTAL" numa MANJEDOURA DE ESTÁBULO. Mais tarde, o "Santo Menino" desaparece e Mariatta se põe a procurá-lo. Ela pergunta a uma estrela, a "Estrela diretriz dos Países Nórdicos", onde se esconde o "Santo Menino", mas a estrela irritada responde-lhe:

Se eu soubesse, não t'o diria
Foi teu filho quem me criou
No frio, para brilhar sempre...

e nada mais diz à Virgem. A lua dourada tampouco consente em ajudá-la, pois o filho de Mariatta a criou e deixou no grande céu:

Aqui para vagar nas trevas,
Para vagar sozinha à noite,
Brilhando para o bem dos outros...

Somente o "Sol Prateado", tendo pena da Virgem-Mãe, lhe diz:

Acolá está a criança dourada
Lá repousa dormindo teu Santo-Menino
Encoberto pela água até a cintura
Escondido pelos caniços e juncos...

Ela traz de volta o Santo-Menino e, enquanto o chama de "Flor", outros o nomeiam o FILHO DA DOR.

Estaremos em presença de uma lenda pós-cristã? Absolutamente não, pois, como já foi dito, trata-se de uma lenda DE ORIGEM ESSENCIALMENTE PAGÃ e reconhecidamente pré-cristã.

Resulta que, com tais dados literários em mão, devem cessar as acusações sempre repetidas de idolatria e ateísmo. Aliás, o termo idolatria é de origem cristã. Foi empregado pelos primeiros nazarenos durante os dois primeiros séculos e metade do terceiro da nossa era, contra as nações que usavam templos e igrejas, estátuas e imagens, porquanto os primitivos cristãos não possuíam, NEM TEMPLOS, NEM ESTÁTUAS, NEM IMAGENS, e sentiam horror por essas coisas.

Por conseguinte, o termo "idólatras" convém mais aos nossos acusadores que a nós mesmos, como o provará este artigo. Com suas Madonas em todas as esquinas, seus milhares de estátuas de Cristo e Anjos de todas as formas, até a de Santos e Papas, é bastante perigoso para um católico acusar um hindu ou budista de idolatria.

Essa asserção deve agora ser provada.

Hpb - As Origens Do Ritual

A Consciência Do Átomo, de Alice Bailey

A GRANDE INVOCAÇÃO
Do ponto de Luz na Mente de Deus Flua luz às mentes dos homens; Que a Luz desça à Terra.
Do ponto de Amor no Coração de Deus, Flua amor aos corações dos homens; Que o Cristo volte à Terra.
Do centro onde a vontade de Deus é conhecida, Guie o propósito as pequenas vontades dos homens; O propósito que os Mestres conhecem e servem.
Do centro a que chamamos raça dos homens, Cumpra-se o Plano de Amor e Luz E mure-se a porta onde mora o mal.
Que a Luz, o Amor e o Poder restabeleçam o Plano na Terra.
"A Invocação ou Oração acima não pertence a nenhuma pessoa ou grupo mas a toda a Humanidade. A beleza e a força desta Invocação repousam em sua simplicidade e em sua expressão de certas verdades centrais que todos os homens, inata e normalmente , aceitam a verdade da existência de uma Inteligência básica a Quem nós vagamente damos o nome de Deus; a verdade que por trás de toda aparência exterior, o poder motivador do universo é o Amor; a verdade que uma grande Individualidade veio à terra, chamada pelos cristãos, o Cristo, e encarnou aquele amor de modo que o pudéssemos compreender; a verdade que tanto o amor como a inteligência são efeitos do que é chamada a Vontade de Deus; e, finalmente, a verdade auto-evidente que somente através da própria humanidade pode o Plano Divino realizar-se."
Alice A. Bailey
A Con Ciencia Do Atomo

AOS PÉS DO MESTRE - KRISHNAMURTI

COMO FOI ESCRITO O LIVRINHO “AOS PÉS DO MESTRE”
Contado pelo Sr. C.W. Leadbeater a alguns íntimos em Nova Zelândia.
Talvez todos vós tenhais lido o livrinho “Aos Pés do Mestre” e, se algum dos presentes há que ainda não o leu, deve tratar de fazê-lo. Se lestes o prefácio deste livro, deveis Ter notado que consiste nas instruções dadas a Alcione, por seu Mestre K.H., o Ser que, séculos passados, esteve entre nós como Pitágoras. Eu mesmo me achava presente, quando as lições foram dadas, porque era essa uma das partes do meu trabalho, juntamente com o auxílio que devia prestar ao meu jovem amigo Alcione. Tais lições eram dadas durante o sono. Cabia-me o dever de levá-lo todas as noites ao Mestre. Devemos lembrar-nos que o corpo de Alcione contava, nessa ocasião, treze anos, apenas, de idade e qualquer coisa que se lhe tinha de transmitir devia ser tão clara e simples quanto fosse possível, a fim de que um cérebro de 13 anos a pudesse compreender. Tinha-se também de enfrentar a dificuldade de uma língua estrangeira, a inglesa, tanto mais que devia haver no texto a maior clareza possível.

Apesar dessas dificuldades, o texto contém tudo quanto é necessário à primeira Iniciação.

Cada noite, o Mestre dava, mais ou menos, 15 minutos de lição; porém, sempre no fim da lição, o Mestre resumia, numa singela frase, tudo quanto havia ensinado. De manhã, Alcione escrevia o texto.

Devo dizer-vos que a obra não contém todos os textos escritos, porém somente o resumo deles. Foi desse modo que obtivestes um conjunto de lições, segundo a linha do Boddhisattva.

Depois Alcione foi a Benares e ali instruiu algumas pessoas; escreveu-me de lá para Adyar, pedindo lhe mandasse todas as notas que havia tomado. Algumas estavam em cadernos, outras em pedaços de papel; juntei-as e fiz uma cópia a máquina. Lembrei-me, porém, que, segundo palavras do Mestre, devia levá-las a Ele antes de as enviar a Alcione. Assim o fiz. O Mestre acrescentou duas sentenças que nós havíamos omitido.

“Antes que façamos qualquer coisa para o Mundo, mostremo-la ao Instrutor do Mundo” (1), disse-me o Mestre.
(1) Entre os cristãos, Instrutor do Mundo é o Cristo Nosso Senhor e, entre os budistas, é o Sr. Maitreya (o Senhor da Bondade). São nomes diferentes para o mesmo grande Ser.

Ele mesmo o levou (o texto escrito); eu o acompanhei. O Senhor (o Instrutor do Mundo) o leu e aprovou. Foi Ele mesmo quem nos disse: “Deveis imprimir isto num pequeno e precioso livrinho – para introduzir Alcione no mundo”.

Verdade é, não havíamos pensado em tal coisa, nem desejávamos apresentar ao mundo uma criatura ainda tão jovem. Mas, no mundo do Ocultismo, devemos fazer o que se nos ordena, sem vacilação nem receio, porque os nossos superiores sabem mais do que nós o que podemos alcançar.

O Instrutor do Mundo tinha razão. Nós é que nos tínhamos enganado. Todos os inconvenientes que receávamos realmente se deram, porém a imensidade dos benefícios espalhados foi de tal ordem e magnitude que, com presteza, desapareceram os superficiais e ligeiros inconvenientes.

Milhares e milhares de pessoas nos têm dito que tão benfazejas lhes foram essas lições, que chegaram a mudar completamente a corrente inteira de suas vidas.

Este pequenino livro mostra e nos ensina com que espírito serão formuladas as lições do Mestre: O Amor será a sua chave (isto é, a sua nota fundamental).


AOS_PS_DO_MESTRE

sábado, fevereiro 06, 2010

PANDORA É AQUI

Para quem ainda não viu o filme, Avatar trata de uma expedição humana a um outro planeta chamado Pandora.
Pandora é tido pelos humanos, exploradores de um raro minério, como um planeta que oferece inúmeros perigos. Dentre os perigos naturais estão incluídos os nativos.
Este povo de raríssima sensibilidade está conectado com a natureza do planeta de tal forma que podem se comunicar através das árvores e com os animais.
Todo o planeta mostra atributos astrais/etéricos que evidentemente os humanos não percebem, tudo cintila em multi cores para os nativos. Já o próprio nome do planeta suscita muitos simbolismos ligados a mitologia:
"- Na mitologia grega, Pandora (do grego: Πανδώρα, "a que tudo dá", "a que possui tudo"[1]) foi a primeira mulher, criada por Zeus como punição aos homens pela ousadia do titã Prometeu em roubar aos céus o segredo do fogo.
- Pode-se perguntar quanto ao sentido desta lenda: por que uma caixa, ou jarra, contendo todos os males da humanidade conteria também a Esperança? Na Ilíada, Homero conta que, na mansão de Zeus, haveria duas jarras, uma que guardaria os bens, outra os males. A Teogonia de Hesíodo não as menciona, contentando-se em dizer que sem a mulher, a vida do homem não é viável, e com ela, mais segura. Hesíodo descreve Pandora como um "mal belo" (καλὸν κακὸν/kalòn kakòn).
O nome "Pandora" possui vários significados: panta dôra, a que possui todos os dons, ou pantôn dôra, a que é o dom de todos (dos deuses)." (fonte Wikpédia)
O filme em si tem um roteiro (a primeira vista) bastante pobre, no entanto, a mensagem embutida gera grande reflexão sobre o rumo da humanidade atual, sobre o que estamos fazendo com a nossa casa, a Terra.
Os soldados humanos combatem os nativos de Pandora com armas pesadas, porém o povo juntamente com a força da natureza do planeta vencem seus inimigos.
Qualquer semelhança com os conflitos históricos entre os poderosos e os povos indígenas, ao meu ver não é mera coincidência!
PANDORA É AQUI!
(Vera Boff)


MMA libera Belo Monte sem conhecer os impactos da obra [02/02/2010 23:31]


Licença publicada no dia 1º de fevereiro de 2010 demonstra que questões centrais para avaliar o impacto da obra ainda não estão esclarecidas. Parecer Técnico do Ibama, do final de novembro de 2009 e que não foi disponibilizado na internet, denunciou pressão política da Presidência da República para liberar a obra e indicou que os estudos, superficiais, não conseguem prever o que acontecerá com os peixes num trecho de mais de 100 km de rio, e conseqüentemente com as pessoas que deles sobrevivem, sobretudo as comunidades indígenas ribeirinhas. Também revelou que não há medidas suficientes para controlar o afluxo de pessoas, que podem colapsar os serviços públicos e aumentar a disputa pela terra na região, já conhecida pela violência no campo.

Pandora é aqui?

Parabéns Sra. Marina Silva! (Nota desta Blogueira)
Quinta, 4 de fevereiro de 2010, 08h33  Atualizada às 10h27
Wilson Dias/Agência Brasil
Indígenas participam de audiência pública sobre a construção da usina de Belo Monte

Marina Silva

De Brasília (DF)

O Ibama concedeu a licença prévia para a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Trata-se de um projeto muito polêmico, localizado no rio Xingu, no Pará, próximo ao município de Altamira, numa região conhecida como Volta Grande do Xingu. O nome deve-se ao desenho do rio que, visto de cima, assemelha-se a uma "ferradura".
Por meio de barragens, as águas do rio serão desviadas para um canal que unirá as pontas mais próximas dessa "ferradura". Ao final desse canal, as águas passarão pelas turbinas antes de retornarem ao seu curso normal.
Como tudo na Amazônia, os números que envolvem a obra são gigantescos. A quantidade de terra e pedra que será retirada na escavação do canal - cerca de 210 milhões de m³ - é um pouco menor da que foi removida na construção do Canal do Panamá. E ainda nem se definiu qual a destinação desse material.
Pelo leito do rio Xingu passa uma vazão de 23.000 m³/s de água no período de cheia. Um volume correspondente a quatro vezes a vazão, também nos períodos de cheia, das Cataratas do Iguaçu.
Os impactos socioambientais também terão essa mesma ordem de grandeza. E ainda não foram concluídos. Só sobre a fauna, segundo dados coletados durante o Estudo de Impacto Ambiental, podemos ter uma idéia. Na área existem 440 espécies de aves (algumas ameaçadas de extinção, como a arara-azul), 259 espécies de mamíferos (40 de porte médio ou grande), 174 de répteis e 387 de peixes.
Apenas a eficiência energética da usina não será tão grande. Uma obra colossal que custará certamente mais de R$ 30 bilhões - se somados todos os gastos, como o custo e a extensão da linha de transmissão, por exemplo - terá uma capacidade instalada de gerar, em média, 4.428 MW, em razão do que poderá ser suportado pelo regime hídrico do rio, nesta configuração do projeto. E não os 11.223 MW que estão sendo equivocadamente anunciados.
A energia média efetiva entregue ao sistema de distribuição será de 39% da capacidade máxima de geração, enquanto a recomendação técnica indica que essa eficiência seja de pelo menos 55%.
Para que Belo Monte possa apresentar um grau de eficiência energética compatível com as recomendações técnicas, seria necessária a construção de outras três hidrelétricas na bacia do rio Xingu, que teriam a função de regularizar a vazão do rio. Por ora, a construção dessas usinas foi descartada pelo governo porque estão projetadas para o coração da bacia, onde 40% das terras pertencem aos indígenas.
No entanto, a insistência em manter o projeto nessa dimensão (apesar de haver alternativa de barragem com quase metade da capacidade instalada e perda de pouco mais de 15% na potência média gerada) provoca forte desconfiança, tanto dos analistas como das comunidades e dos movimentos sociais envolvidos, de que a desistência de construir as outras três hidrelétricas seja apenas temporária.
A população indígena - são mais de 28 etnias naquela região - ficará prensada entre as cabeceiras dos rios que formam a bacia, hoje em processo acelerado de exploração econômica e com alto nível de desmatamento acumulado. E a barragem, além de interromper o fluxo migratório de várias espécies, vai alterar as características de vazão do rio.
É incrível que um empreendimento com esse nível de interferência em ambientes sensíveis seja idealizado sem um planejamento adequado quanto ao uso e à ocupação do território.
A solução de problemas dessa dimensão não pode ser delegada exclusivamente a uma empresa com interesse específico na exploração do potencial hidrelétrico, com todas as limitações conhecidas do processo de licenciamento.
Com a obra, são esperadas mais de 100 mil pessoas na região. Não há como dar conta do adensamento populacional que será provocado no meio da floresta amazônica, sem um planejamento para essa ocupação e um melhor ordenamento do território. Isso só pode ser alcançado através da elaboração de um Plano de Desenvolvimento Sustentável na região de abrangência da obra.
Essa foi uma grande omissão nesse processo, mas não a única. Não temos como deixar de indagar se não há outros aproveitamentos hidrelétricos que seriam mais recomendados, sob o ponto de vista dos impactos ambientais ou da eficiência energética.
No entanto, não há projetos com estudo de viabilidade técnica e econômica prontos para serem submetidos ao licenciamento ambiental. Apesar de o diagnóstico ser conhecido desde 2003, apenas em meados do ano passado foram finalizadas as primeiras revisões de inventário de bacia hidrográfica, como a do Tapajós.
Com isso, projetos polêmicos e com grandes impactos têm que ser analisados em prazos muitas vezes incompatíveis com o grau de rigor que deveriam ter, numa clara demonstração de como, muitas vezes, os ativos ambientais são afetados pela falta de planejamento de outros setores de governo.
Porém, nada foi mais afetado do que nosso compromisso ético frente à responsabilidade com o futuro de povos e culturas. Não foram sequer feitos estudos sobre os impactos que os povos indígenas terão. Só para exemplificar, o que significará para eles ter a vazão reduzida significativamente num trecho de 100km em função do desvio das águas para o canal? O plano de condicionantes tampouco menciona a regularização de duas Terras Indígenas (Parakanã e Arara), já bastante ameaçadas.
Estas e outras comunidades indígenas manifestam inconformidade por não terem sido ouvidas adequadamente, segundo os preceitos da Resolução 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ratificada pelo Brasil, mas nunca implementada para valer.
O Brasil possui um importante potencial de geração de energia hidrelétrica a ser desenvolvido. Mas as dificuldades em retomar o planejamento do setor na velocidade que possibilite escolhas e uma análise segura por parte do setor ambiental, somada à indisposição em discutir uma proposta de desenvolvimento sustentável para as obras de infraestrutura localizadas na Amazônia, à percepção de que o governo não faz o suficiente para melhorar a eficiência energética do sistema (não só na geração) e para desenvolver as energias alternativas, acaba por produzir conflitos agudos e processos equivocados, que poderiam ser evitados.
Apesar dos discursos em contrário, ainda estamos operando no padrão antigo, que considera o meio ambiente como entrave ao desenvolvimento. Temos ainda um longo dever de casa a ser feito para ingressarmos definitivamente no século 21. Quem pensa que a história relatada no filme Avatar só pode ocorrer em outro planeta, engana-se: Pandora também pode ser aqui.
Marina Silva é professora de ensino médio, senadora (PV-AC) e ex-ministra do Meio Ambiente.

Belo Monte: Um tiro no escuro

Como se fala aqui no Sul "Não ta morto quem peleia"! (Nota desta blogueira)
sex, 05/02/10por ISA |categoria PAC

Por Marcelo Salazar (*)
Audiência em Altamira
É desanimador o que estamos assistindo no caso do licenciamento da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. A licença prévia, uma importante etapa do processo, foi tratada com total descaso pela Eletrobrás, Ibama, Funai e empreendedores. As questões socioambientais infelizmente ainda são vistas como entraves ao desenvolvimento. O processo segue um fluxo político sem considerar questões técnicas e jurídicas. As questões sem resposta são inúmeras e estão apresentadas nos próprios Estudos de Impacto Ambiental (EIA), em inúmeras cartas e documentos devidamente protocolados pelos movimentos sociais e grupos de pesquisadores. Há também ações civis públicas apresentadas pelo Ministério Público Federal (MPF) deferidas pela Justiça Federal do Estado do Pará pedindo interrupção do processo, mas derrubadas no TRF (Tribunal Regional Federal) sem ter o seu mérito julgado.
Audiência em Altamira
As questões apresentadas nas audiências públicas e em documento técnico de um painel de 40 especialistas parecem não ter sido consideradas. Os povos indígenas não foram ouvidos segundo prevê a convenção 169 da OIT, da qual o Brasil é signatário, e foram até chamados de “demônios” pelo ministro de Minas e Energia Edison Lobão. Além disso, foram enganados com a promessa não realizada de uma consulta prévia aos indígenas. Muitos estão nesse momento em Altamira revoltados e querendo respostas. Até o MPF, órgão que tem objetivo de fiscalizar o governo e defender os direitos das minorias, foi ameaçado em nota pela Advocacia Geral da União (AGU).
Há que se lembrar que a licença prévia não é uma autorização de construção da usina e sim mais uma etapa do processo. Há ainda uma série de condicionantes a serem cumpridas até que seja liberada a Licença de Instalação (LI) e depois Licença de Operação (LO). Porém, se o processo continuar como caminhou até o momento, essas fases serão novamente tratadas como meras formalidades e mais uma gigante obra no meio da Amazônia será instalada sem estudos coerentes, sem a devida preparação da região e com impactos e conseqüências imprevisíveis para o ambiente, para os povos indígenas, para a população local e para o país. E como disse a senadora Marina Silva em um artigo na internet essa semana, Pandora é aqui – estamos verificando ao vivo o que muitos assistiram no filme Avatar – desenvolvimento a qualquer custo sem conhecimento e nem respeito ao equilíbrio socioambiental do Xingu, já tão ameaçado.

quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Xingu - A Terra Ameaçada

XINGU O VERDADEIRO AVATAR BRASILEIRO


Início do primeiro episódio da série Xingu - A Terra Ameaçada, dirigida por Washington Novaes e coproduzida pela WN Produções, Intervídeo e Sertão Filmes.
Estou tentando conseguir junto a TV Cultura a Série completa.

terça-feira, fevereiro 02, 2010

Yemanjá, Rainha do Mar


02 DE FEVEREIRO - FESTA DE IEMANJÁ - A GRANDE MÃE
Esta Deusa Lunar das Mudanças, é considerada Rainha dos Mares e dos mundos, a sua abrangência na Vida é bastante ampla. Ela rege o destino das coisas que precisam ser modificadas, e traz novo alento a todos aqueles estão submergidos em problemas. Iemanjá rege a mudança no ritmo da Vida, pois ela esta ligada ao Elemento Água. Ela preside os rituais relacionados com o nascimento e a volta as origens, que é a morte, e também aos movimentos que se caraterizam pelo desenvolvimento das coisas, e dos projetos, assim como a expansão e a propagação de novas ideias. Os rituais principais dedicados a Ela, celebram-se o dia 2 de Fevereiro. O arquétipo de Iemanjá, assim como o da Deusa Artemis, é responsável pela identificação que as mulheres experimentam de si mesmas, e que as leva a sua própria individualidade.

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Ibama libera licença para Belo Monte com 40 condições


Como cidadã brasileira, acredito que assim como eu, outros tantos brasileiros, em pleno exercício da democracia também gostariam de verem respondidas as questões que afligem os povos indígenas, nossos irmãos mais velhos, a quem devemos todo nosso respeito e consideração, tão brasileiros como todos nós, fizeram através de uma carta (leia a carta) que partiu da Aldeia Piaraçu em 01 de novembro de 2009, dirigida ao Sr. Presidente da República Luis Inácio Lula da Silva, com cópia aos Ilustríssimos Senhores: 
Ministro das Minas e Energia, Edson Lobão
Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc
Ministro da Justiça, Tarso Genro
Presidente da Fundação Nacional do Índio, Marcio Augusto Meira
Presidente do Ibama, Roberto Messias
Procurador da República do Ministério Público Federal, Rodrigo T. da Costa e Silva
É muito triste ver a dor e o clamor de um povo que está na iminência de perderem seu Espaço Sagrado junto a natureza. Eles percebem em seu íntimo que não haverá um futuro, pois que já estão de luto pela morte anunciada da sua Terra, da sua Cultura, do seu Povo! 
Mais uma vez a história se repete, não aprendemos quase nada com nossos erros do passado. Vamos pelos mesmos caminhos, usando como açoite a indiferença o descaso e alterando a rotina, a cultura, meios de sobrevivência, sem que ninguém lhes diga como será o futuro, o futuro de suas crianças que igualmente é o futuro das nossas crianças brasileiras.
Estes povos até então nunca pediram nada a não ser o direito de usufruir da Mãe Terra da forma como Deus lhes entregou.
Os fenômenos climáticos que abatem o Brasil de Norte a Sul se intensificarão e todos sabemos que já de saída na construção de uma hidrelétrica os impactos ambientais são de extrema importância. No entanto, nas atuais circunstâncias climáticas, não somente os povos indígenas, a população ribeirinha, o meio ambiente da região e seu eco sistema sofrerão, mas o país e o planeta também como um todo!
No meu entendimento o Aquecimento Global é um fenômeno climático irreversível, deveríamos estar atentos às medidas e pesquisas que nós dessem condições de adaptação aos novos desafios de sobrevivência e até quem sabe esta adaptação aponte para um modo de vida tão simples quanto a de nossos irmãos indígenas. Ao contrário disto, em nome do "desenvolvimento", vamos mexer mais uma vez na "mãe terra" e certamente pagaremos todos nós um preço muito alto por tudo isto.

Não havia, nem há demônios interferindo neste projeto, há sim a força de uma  sabedoria que por uma lógica muito superior "conspira com todo o Universo".   
"Quando uma criatura humana desperta para um grande sonho e sobre ele lança toda a força de sua alma, todo o universo conspira a seu favor"(Goethe)
Quem sabe tantos impedimentos, tantas polêmicas nos está dando ainda a  oportunidade de buscarmos o entendimento e alternativas mais respeitosas e humanitárias ao longo deste caminho (20 anos de polêmica). 
Não deveríamos perder esta grande oportunidade de fazermos aqui dentro do Brasil o grande papel que o Brasil tem feito em auxílio humanitário a outros povos e que nos dá tanto orgulho de sermos Brasileiros!
É uma questão de sentar e conversar, reverenciar o Deus que habita dentro de cada um de nós e fazermos o melhor para o bem de todos!
O futuro nos responderá certamente e que Deus nos ajude!
(Vera M.R.Boff)


Clique aqui para ver o infográfico


Fonte: 01/02 - 17:26 - iG São Paulo

Conforme antecipou o iG, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) anunciou nesta segunda-feira a liberação da licença ambiental prévia para o projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará. No documento, o órgão ambiental lista 40 condicionantes que terão que ser atendidas pelos futuros empreendedores para que a obra seja autorizada.

Belo Monte terá contrapartida mínima de R$ 1,5 bilhão, diz Minc
País vai finalmente construir a 3ª maior hidrelétrica do mundo
Construção de Belo Monte mobiliza população de Altamira 
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que, junto com o combate ao desmatamento na Amazônia, o licenciamento ambiental de Belo Monte era um dos grandes desafios de sua gestão. “Belo Monte tem simbolismo muito forte, é a maior obra do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], a mais polêmica, é a terceira hidrelétrica do mundo, gera polêmica há mais de 20 anos”, avaliou.
Maior empreendimento energético do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Belo Monte terá potência instalada de 11 mil megawatts, a segunda maior do Brasil, atrás apenas da Hidrelétrica de Itaipu, no Rio Paraná, que tem 14 mil megawatts.

Hoje, Minc lembrou o histórico polêmico do licenciamento da hidrelétrica, que chegou a ser suspenso pela Justiça e reconheceu que a área foi alvo de pressões do setor energético e de ambientalistas.

“Tem pressões e contra-pressões, faz parte da democracia. O Messias fica imprensado com flechas sorrateiras de todos os lados: ou para fazer de qualquer jeito que está ou para não fazer de jeito nenhum”, disse.

A pressão para autorizar as obras de Belo Monte desencadeou a saída do diretor de Licenciamento do Ibama, Sebastião Custódio Pires e do coordenador-geral de Infraestrutura de Energia do instituto, Leozildo Tabajara.

A construção da barragem, prevista desde a década de 1970, é alvo de críticas de comunidades tradicionais, lideranças indígenas e organizações ambientalistas.

A emissão da licença prévia autoriza o Ministério de Minas e Energia a marcar a data do leilão da usina, que será realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, chegou a dizer que estava “mendigando” a licença para a área ambiental.

A Empresa de Pesquisas Energética (EPE) estima o custo do empreendimento em pelo menos R$ 16 bilhões. O governo deverá ter participação em todos os consórcios que participem do leilão. Até agora, três das maiores empreiteiras do país demonstraram interesse em construir Belo Monte: Camargo Corrêa, Odebrecht e Andrade Gutierrez.

A licença prévia é a primeira das três licenças que fazem parte do processo de licenciamento ambiental. Se cumpridas as condicionantes, a próxima etapa é a licença de operação, que autoriza o início das obras. A última, a de operação, autoriza o funcionamento do empreendimento.

*com informações da Agência Estado e Agência Brasil

Y Ikatu Xingu - Salve a Água Boa do Xingu

Mini-documentário com Gisele Bündchen no Parque Indígena do Xingu. A modelo conversa com alguns dos responsáveis e envolvidos na campanha "Y Ikatu Xingu - Salve a Água Boa do Xingu".