Entre as controvérsias da vida, as quais nós próprios criamos, agimos tão alienados da realidade por vezes, que esquecemos o principal: ‘Nosso Ser’!
Guiados por pensamentos abstratos e devaneios constantes, perdemo-nos na falta de limite. Não entendendo o excesso, seja negativo ou positivo, tudo deve ter equilíbrio.
Todo caminho tem um descanso, um momento de reflexão. Toda situação precisa de uma análise profunda para perceber o que esta quer nos mostrar!
Toda atitude precisa de um limite de pensamento e sentimento. Seja bom ou ruim, independente da circunstância, a vida pede um constante balanceamento sobre si mesma – sobre cada um, sobre si mesmo!
A Vida trabalha ordenadamente, dentro de ‘seu limite’ encontra o Progresso, tudo no seu devido lugar, porém, nunca se repete.
Seguir o seu exemplo, o exemplo da natureza que nos mostra constantemente que tudo tem e deve ter um limite é caminhar para a evolução pessoal e espiritual!
O não assumir um limite consigo mesmo é faltar com o próprio respeito. E não é vergonhoso percebermos uma fraqueza, mas sim, sentir a mesma e admitir o limite que cerca seu coração.
Tentar levar a vida como se esta fosse um jogo também é desrespeitar os próprios limites. A vida é um processo constante de aprendizado, que desperta a cada instante dentro de nós.
Sentir! Ouvir o coração e permitir que o limite chegue, para depois renovar-se e seguir em frente! Mas desta vez, sabendo o valor do limite de cada um, inclusive o seu!
O Limite de cada Um!
O auto respeito, o impor limites a si mesmo!
O limite da ilusão,
O limite da razão.
O limite de ‘proteger o seu espaço’,
O limite da própria força,
O limite de ‘amar alguém que não corresponde’.
O limite de sufocar o outro com seu ‘excessivo amor’.
O limite de não saber fazer silêncio,
O limite do demasiado silêncio!
O limite da ignorância,
Da teimosia.
Da vaidade,
O limite da arrogância!
O limite da pretensão,
Do egoísmo,
Do orgulho,
O limite da própria alienação!
O limite da ausência,
Da distância,
Do ‘talvez’,
O limite da ausência da presença!
O limite do não,
Do sim,
Do ‘por que’,
O limite da dúvida que assalta o coração!
O limite da melancolia,
Da tristeza,
Da solidão,
O limite da covardia!
O limite do desespero,
Da mágoa,
Da angústia,
O limite do medo!
O limite da paciência,
Da tolerância,
Da compreensão,
O limite da ‘insistência’!
Basta! Tudo tem um limite!
Tudo tem ‘um repouso’.
Tudo precisa de um tempo.
Tudo precisa de respeito!
O respeito por si mesmo,
Que é o limite de cada um...
Autoria
Gênice Suavi
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