A energia flui entre as pessoas e os psicólogos buscam um motivo: dominar o outro faz o dominador se sentir poderoso e esperto, mas surge a energia vital dos que estão sendo dominados. Quando alguém domina fisicamente a gente, retira nossa capacidade de pensar, ficamos sem energia e sem clareza mental para combatê-la. É o resultado da sensação de insegurança e da necessidade de roubar energia dos outros para se sentir bem.
Assim que os seres humanos compreenderem sua luta, começaremos imediatamente a transcender este conflito. Começaremos a nos livrar da disputa por simples energia humana, pois poderemos afinal, receber a energia de outra fonte. A consciência que os seres humanos passarão, de conscientizarem-se disso, será a chave para o fim do conflito humano no mundo, pois durante ela, receberemos energia de outra fonte que acabaremos aprendendo a canalizar à vontade. A chave para abandonar esse roubo de energia é trazer inteiramente à consciência e, fazendo isso, poderemos observar nosso modo particular de dominar os outros que aprendemos na infância para chamar a atenção para conseguir que a energia venha para nós ( isso é o nosso drama de controle inconsciente), drama único para manipular em busca de energia. Não devemos nos esforçar para amar. Mas deixar que o amor nos penetre. Quando apreciamos a beleza e o aspecto único das coisas, recebemos energia. Quando chegarmos a um nível onde sentimos amor, podemos então mandar a energia de volta. O papel do amor foi mal compreendido durante muito tempo. O amor não é algo que devemos fazer para ser bons ou tornar ou tornar o mundo um lugar melhor, por alguma abstrata responsabilidade moral, ou porque devemos desistir do nosso hedonismo. Se ligar na energia provoca emoção, depois euforia, depois amor. Encontrar bastante energia para conservar este estado de amor, sem dúvida, faz bem ao mundo, porém, mais diretamente a nós. A quinta visão é a revelação de outra fonte de energia de onde podemos tirar tudo o que necessitamos: O UNIVERSO. Este acúmulo de energia faz com que as coincidências ocorram. O crescimento acontece quando nos enchemos de energia conscientemente e, assim, aumentamos nosso nível vibratório. O distanciamento impossibilita que as coincidências aconteçam. A maneira de controlar pessoas e situações para trazer energia para si, é criar na cabeça um drama no qual você parece misteriosamente cheio de segredos se isolando. Diz a si mesmo que está sendo cauteloso, mas na verdade está esperando que alguém se atraia para este drama. Quando alguém faz isto, você se sente obrigado a lutar e cavar para discernir seus verdadeiros sentimentos. Quando a pessoa faz isto, dedica toda a energia em você e lhe transmite energia. Quanto mais consegue mantê-la interessada e confusa , mais energia você recebe. Quando age com este distanciamento, você evolui muito pouco, você tenta ocultar o que de fato pensa. O primeiro passo do processo de esclarecimento para cada um de nós é trazer o nosso drama de controle pessoal à plena consciência. Devemos descobrir o que estamos fazendo para manipular em busca de energia. Cada um tem de voltar ao próprio passado, ao centro da vida familiar inicial , e observar como se formou esse hábito. A maior parte dos membros da nossa família tinha um drama próprio, tentando extrair energia de nós quando crianças, por isso é que tivemos de criar uma forma de drama de controle para recuperar nossa energia. É sempre na relação com os membros da família que criamos nossos dramas de controle. Assim que reconhecemos as dinâmicas de energia familiares, podemos nos distanciar das estratégias de controle e ver o que está acontecendo. Temos de reinterpretar a experiência familiar de um ponto de vista evolutivo, espiritual, e descobrir quem é ela própria na realidade. Assim, nossos dramas de controle desaparecem e nossas vidas decolam. Existem vários tipos de dramas de controle. A ordem deles é a seguinte: Intimidador, Interrogador, Distante e Coitadinho de mim. O interrogador faz perguntas e procura sondar a fim de descobrir algo errado para criticar. Se esta estratégia der certo, a pessoa criticada é atraída para o drama, se vê intimidada pelo interrogador. A deferência psíquica dá ao interrogador a energia que ele precisa. Ele nos tira do nosso caminho e drena nossa energia porque nós nos julgamos pelo que pode estar pensando. Todos manipulam em busca de energia, ou de uma maneira agressiva ou de uma maneira passiva, com simpatia e curiosidade para chamar a atenção.
Intimidador – é aquela pessoa que faz ameaças, seja verbal ou fisicamente, obrigando os outros, pelo medo, a prestar atenção nele, em consequência dando energia. É um drama muito agressivo.
Interrogador – as pessoas que usam essa maneira de adquirir energia encenam um drama de fazer perguntas e sondar o mundo de outra pessoa, com o propósito específico de descobrir alguma coisa errada. Assim que fazem isto, criticam esse aspecto da vida da outra pessoa. Se essa estratégia der certo, a pessoa criticada é atraída para o drama, se vê intimidade perto do interrogador, prestando atenção ao que ele faz e pensando nisso, para não fazer nada errado que o interrogador perceba. A deferência psíquica dá ao interrogador a energia que ele precisa.
Distante – sua maneira de trazer energia para si, é criar na cabeça um drama durante o qual se isola e parece misterioso e cheio de segredos. Diz a si mesmo que está sendo cauteloso, mas o que faz na verdade é esperar que alguém seja atraído para esse drama e tente imaginar o que se passa com ele. Quando alguém faz isso, ele se mantém vago, obrigando a pessoa a lutar e cavar para discernir seus verdadeiros sentimentos. Quando a pessoa faz isso, dedica toda a atenção a ele e lhe transmite a energia.
Coitadinho de Mim – é aquele que conta todas as coisas horríveis que já aconteceram com ele, insinuando que talvez você seja o responsável, e que se recusar a ajudá-lo essas coisas horríveis vão continuar, ele busca controlar no nivel mais passivo. ( Nunca se viu com alguém que o faz se sentir culpado quando está em presença dele, mesmo sabendo que não existe nenhum motivo para se sentir assim?)
As pessoas distantes criam interrogadores, os interrogadores tornam as pessoas distantes e os intimidadores criam a técnica coitadinho de mim ou outro intimidador. Sempre há uma tendência a ver estes dramas nos outros. O primeiro passo para libertar-nos destes dramas é descobrir porque nascemos naquela família, por que moramos naquela rua, o que nossos pais nos ensinaram. Não somos apenas criação física de nossos pais. Somos também criação espiritual. Nascemos de duas pessoas e a vida delas teve um efeito irrevogável sobre quem somos. Para descobrir quem somos temos de admitir que o nosso verdadeiro eu começou numa posição entre as verdades delas. Por isso, nascemos para defender uma perspectiva mais alta sobre o que elas defendiam. Seu caminho é descobrir uma verdade que seja uma síntese mais desenvolvida do que estas pessoas acreditavam. O passo seguinte é analisar todas as coisas que aconteceram conosco desde o nascimento. A vida é alcançar uma revelação interna, uma consciência superior, caracterizada pela paz de espírito e o desprendimento das coisas do mundo. O pensamento oriental o ocidental podem ser interligados numa verdade superior. Mostram que o Ocidente está certo em sustentar que a vida é progresso, evolução. O Oriente enfatiza que temos de abandonar o controle com o ego, temos de alcançar uma consciência mais plena, uma ligação mais íntima com Deus. Cada um de nós tem de observar os pontos importantes em nossa vida e reinterpretá-los à luz de nossa questão evolucionária. O sentido da vida está ligado ao problema de transcender o nosso condicionamento passado e levar nossas vidas à frente. O que devemos fazer é nos ligar em energia suficiente para abandonar o intenso drama de controle, e seguir adiante no que revela ser um processo espiritual, que buscamos a vida inteira. Quando encontrarmos a visão de nossa vida, teremos encontrado uma clara consciência de nosso caminho espiritual. Temos de passar o tempo que for tentando parar nosso drama de controle, aí poderemos encontrar o significado superior de motivo de termos nascido com nossos pais . Todos temos um propósito espiritual, uma missão. Esclarecer o passado é um processo preciso para tomarmos consciência de nossas maneiras individuais de controle aprendidas na infância. E assim que pudermos transcender esse hábito, descobriremos nossos eus superiores, nossas entidades evolucionárias.
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