quinta-feira, novembro 19, 2009

O VERDADEIRO PENSAR


Há tantos problemas, principalmente NESTA HORA (momento apocalíptico) DE GRANDE CONFUSÃO, em que cada indivíduo, sociedade, grupo ou nação, busca a segurança à custa de outros, que me parece da máxima importância descobrir-se a MANEIRA DE PENSAR CORRETAMENTE, logo que surge um problema, e enfrentá-lo adequadamente.
O que importa NÃO É O QUE DEVEMOS PENSAR EM RELAÇÃO AO PROBLEMA, nem qual deva ser a nossa ATITUDE em face dele, mas COMO PENSAR a respeito do mesmo.
Estamos habituados a que NOS DIGA (informações terceirizadas, direcionadas, selecionadas do passado organizadas como filosofias, crenças e religiões) O QUE PENSAR, de que maneira devemos aplicar-nos a um problema, mas NÃO SABEMOS o que é PENSAR.
Parece-me, por isso, importantíssimo descobrir O QUE É PENSAR CORRETO, uma vez que os vários problemas que constantemente defrontamos EXIGEM (o normal, adequado, prático, comum na natureza) PENSAR CORRETO.
Há uma SOLUÇÃO CORRETA (a mente humana tem essa capacidade) PARA QUALQUER PROBLEMA, mas essa SOLUÇÃO REQUER UM PENSAR CORRETO e não um MERO DESEJO DE RESOLVER a dificuldade.
O essencial NÃO É SABER O QUE PENSAR, mas SABER PENSAR CORRETAMENTE.
Desejo examinar esta questão convosco nesta tarde.
Uma vez que SÓ PODE HAVER AÇÃO CORRETA quando HÁ PENSAR CORRETO.
Se NÃO SABEMOS pensar NÃO SABEMOS agir.
Mas, QUE É PENSAR?


Não sei se já vos fizestes tal pergunta.
Que é pensar?
Como já disse muitas vezes, não conteis com uma resposta minha; ESTUDEMOS JUNTOS o problema, pois ISTO NÃO É simples conferência, preleção ou discurso, de que sejais meros (leitores) ouvintes; TOMAIS PARTE NA DISCUSSÃO (como material de estudo, aluno, e mestre a um só tempo, só assim pode existir um verdadeiro aprender).
Vamos, portanto, PENSAR JUNTOS A RESPEITO DE CADA PROBLEMA, e não fiqueis à espera de que eu vos dê solução.
Que é pensar?
Que é O PROCESSO do pensar?
Ao que sabemos, é uma REAÇÃO à memória, não, é exato?
Tendes algumas lembranças, as quais produziram certas marcas (registro de sensações), e a esse RESÍDUO vós reagis.
A memória, portanto, é a ACUMULAÇÃO do resíduo (em busca de satisfação) da experiência.
Assim, pois, o pensar, que é reação à memória, está sempre CONDICIONADO (existe idéias, razões, motivos com certa condição, direção, objetivo a cumprir, o vir a ser), e, como o sabemos, tal é a realidade, tal a NOSSA EXISTÊNCIA DE CADA DIA.
Isto é, tendes uma experiência e a TRADUZIS EM CONFORMIDADE COM AS LEMBRANÇAS ANTERIORES e, nessas condições, a experiência, JÁ TRADUZIDA, é guardada como memória, e REAGIS EM CONFORMIDADE COM ESSA MEMÓRIA, chamando-se “a isto” pensar.
Mas, por certo, tal maneira de “pensar” FORTALECE CADA VEZ MAIS O CONDICIONAMENTO, o que gera NOVOS conflitos, dores e sofrimentos.
Isto é, a mente está CONSTANTEMENTE A REAGIR AO ESTÍMULO DA EXPERIÊNCIA, que chamamos memória.
Está sempre reagindo a um estímulo, e esse estímulo e essa reação da memória, NÓS CHAMAMOS PENSAR (um movimentar das memórias), visto que a vida é constituída de UMA SÉRIE DE ESTÍMULOS E REAÇÕES, sendo a reação sempre condicionada pela memória, e essa reação à memória NOS CHAMAMOS (o movimento se autodenomina) PENSAR.
O estímulo é SEMPRE NOVO, nunca velho, mas o “nosso pensar” é SEMPRE VELHO, sendo como é uma reação do passado.
Assim, (por exemplo) CRER NÃO É PENSAR, crer é unicamente PENSAR CONDICIONADO, experiência condicionada – estou empregando a palavra "condicionado" no seu sentido comum e não no sentido técnico. Se credes numa coisa, vós a "experimentais-, e esta "experiência" ESTÁ CONDICIONADA, porque baseada numa crença, também condicionada.
(Quem não sabe, quem não entende, quem não quer descobrir o que é pensar, apenas crer! – É cômodo e fácil, aparentemente seguro, tão seguro quanto segurar-se num jacaré pra não morrer afogado.)
Portanto, o CRER, NÃO É ABSOLUTAMENTE, PENSAR, sendo unicamente uma reação à memória.
Eis o que ESTAMOS FAZENDO NA NOSSA VIDA DIÁRIA, como podemos observar se examinarmos a nós mesmos. Tendes uma "experiência", que deixa um resíduo (na forma de sensação), que é a memória, pensais de acordo com essa memória e essa reação que chamamos pensar é sempre condicionada, portanto A CRENÇA É SEMPRE MEMÓRIA CONDICIONADA.
Nessas condições, o nosso pensar, QUE É UMA REAÇÃO A UM ESTÍMULO SEMPRE NOVO, é invariávelente condicionado, produzindo, portanto MAIS conflito, MAIS sofrimento e dor.
(O fato de enfrentarmos o dia a dia com o acúmulo do passado em nossas mentes, com toda a carga de valores, intenções, direitos, obrigações e deveres existentes nas memórias psicológicas, constitui a FONTE DE TODOS OS SOFRIMENTOS E DORES por exigirem satisfação a todo e qualquer custo mesmo acima de valores convencionais e legais, culturais, sociais, morais e religiosos, entretanto subordinado sempre do determinismo da responsabilidade natural de ações e reações, causas e efeitos.)
Isso é um fato verificável em nossa existência diária.
Quando dizemos que ESTAMOS PENSANDO, é isso o que significam as nossas palavras.
MAS SERÁ ISSO PENSAR?
Que é então o pensar?
Quando empregamos a palavra "pensar" na vida diária, referimo-nos ao pensamento baseado na memória, pensamento que é uma reação à memória, e essa reação à memória resulta de um estímulo (sempre novo a cada instante na vida).
Quando contemplais um quadro, vós o criticais de acordo com o vosso cabedal de experiências e conhecimentos.
Se ouvis musica, a interpretais de acordo com as tradições e em conformidade com os conhecimentos musicais de que dispondes.
Se recebestes uma educação musical ocidental, não reagireis a musica hindu.
(Isso é o condicionamento artístico cultural, padrões definidos de pensamentos que serve de fundo para nossas reações, mensurando, gostos, situações, poder, autoridade, propriedade, etc.)
Assim é isto o que chamamos pensar: uma SÉRIE DE RAÇÕES A MEMÓRIA, sendo, pois o pensar sempre condicionado.
Isto é um fato.
Agora, pergunto-me, e espero que também vos façais igual pergunta – SERÁ ISSO PENSAR?
Estas reações à memória SIGNIFICARÃO "pensar"?
Este pensar, que conhecemos, É REALMENTE PENSAR, ou simples reações à memória, NÃO SENDO, por conseguinte, PENSAR?
(Como fonte natural de ação não provocadora de malefícios e dores, o que poderia verdadeiramente ser o pensar, como a forma naturalissima mental de viver, objetiva, pratica, técnica e funcional de lidar com os conhecimentos da vida?)
QUE É ENTÃO PENSAR?
Não me digais que é reação à memória; QUE É PENSAR?
(Se lidar com o passado, com os arquivos das memórias NÃO É pensar, se pensar é outra coisa, então O QUE É pensar? Pode ser que, o que culturalmente temos por “pensar”, esse rebuscar de memórias, seja “outra coisa”, e, pensar seja realmente algo diferente. Será? Vamos ter que PARAR de rebuscar nossas memórias, para termos a oportunidade de descobrirmos a verdade a esse respeito, para ver se sabemos realmente ou poderemos saber, se pensar é OUTRA COISA DIFERENTE do que fazemos constantemente remexendo no passado de nossas vidas.)
O que é pensar?
Já refletistes a este respeito?
Já refletistes e vos disseste, o que é pensar; o que para vós significa-"pensar"?
Em geral dizeis que é uma reação à memória.
Mas isso é "pensar"?
CLARO QUE NÃO.
Então QUE É pensar?
Ora bem, sendo um PROBLEMA NOVO, quando vos perguntam que é pensar, que fazeis?
É uma pergunta nova, um problema novo que se vos apresenta, e DE QUE MANEIRA REAGIS a ele?
(À medida que estamos lendo estamos “pensando” com o conferencista, trabalhando como ele, SOMOS nosso MATERIAL DE ESTUDO, e, nas lições da vida, como esta de agora, NÃO PODEMOS PENSAR REBUSCANDO AS MEMÓRIAS, os conhecimentos sobre nós mesmos, sobre nossa mente, pois, a condição válida, colocada foi a de que HÁ UMA SOLUÇÃO CORRETA PARA QUALQUER PROBLEMA HUMANO, e que NÃO É REAÇÃO DOS ARQUIVOS DA MEMÓRIA, já que isso PODE NÃO SER pensar, ENTÃO, deixamos esse hábito de fuçar memórias sobre ela própria de lado. )
Quando vos perguntam o que é pensar, QUAL a vossa reação?
É a PRIMEIRA VEZ que vosso pensamento e detém sobre tal coisa.
Que ACONTECE então?
Ficais em SILENCIO (silencio mental, sabemos que não podemos movimentar as memórias), não é: verdade?
(Se estivermos fazendo nossa lição de vida ao lermos isso, agora SOMOS O ALUNO; e se aluno aplicado, o feixe de idéias organizadas, de memórias fica sereno, fica lento, consciente, atento, alerta. Entretanto se não somos bom aluno, ele se desembesta, divaga, cansa, dorme, se enrola, desiste com alguma desculpa, como a de se achar, “além disso”, e oferecendo o truque da vantagem do “vir a ser” a si mesmo, continua a ruminando a “droga do passado” em busca de satisfação com seu narcotráfico de idéias.)
Acompanhai-me com TODA a atenção.
Apresentá–se-vos-a um NOVO problema (você NÃO pode, NÃO vai raciocinar): Que é pensar?
E como NUNCA PENSASTES (sem deixar o passado interferir) A RESPEITO DO MESMO, como é um PROBLEMA NOVO segue-se naturalmente uma hesitação, sentis a QUIETUDE (tudo parou) e o SILENCIO da OBSERVAÇÃO (se você está sendo um bom aluno nota que está só, sem autoridade de ninguém, é sua própria luz e mestre!).
Não é assim?
Estais observando, e não traduzindo (não estais a usar o passado); estais MUITO ATENTOS e vossa mente extraordinariamente concentrada ante a questão de VITAL INTERESSE como esta. Se observardes a vós mesmos (nessa atenção, sem auto-hipnotizar-se se agarrando a autoridade que pensais existir no orador) quando se faz tal pergunta, vereis que vossa mente (como consciência sem o conteúdo do passado) NÃO ESTÁ ADORMECIDA, porém MUITO desperta e MUITO consciente, e, todavia PASSIVA.
Está em expectativa (entretanto, sem o passado), para encontrar a resposta.
Pois bem; este ESTADO VIGILANTE e ao mesmo tempo PASSIVO é, certamente, O PENSAR (natural, verdadeiro, original e sempre existente), porque NÃO É, UM PENSAR CONDICIONADO.
O que há é uma VIGILÂNCIA PASSIVA e ALERTADA.
Estando a vossa mente MUITO QUIETA, frente a um PROBLEMA NOVO, ela NÃO está adormecida, porém MUITO VIGILANTE e ao mesmo tempo PASSIVA; não está ativa (em movimento buscando satisfação, procurando ou esperando resposta), porquanto NÃO CONHECE RESPOSTA (sabe que NÃO PODE HAVER resposta das memórias), NÃO ESTÁ MESMO à procura de uma resposta, VISTO QUE NÃO A CONHECE (fora do bagulho do conteúdo do passado nas memórias).
Esse estado, pois, de vigilância, vigilância passiva, É O VERDADEIRO PENSAR (ausência total do conteúdo do passado é a consciência vazia, a vacuidade inteligente, a luz do vazio) não concordam?
É a mais ELEVADA FORMA DE PENSAR, por que NÃO HÁ COMPREENSÃO POSITIVA (a antiga, pelo conteúdo), reação condicionada; é um estado (mental) de negação (ausência de algo, de conteúdo psicológico).
Não seria possível ATENDER A TODOS OS PROBLEMAS desta maneira, como PROBLEMAS NOVOS?
Sim, porque, então, o problema NOS ENTREGARIA o seu significado.
Dessa maneira, ao atenderdes a um problema, como, por exemplo, o sofrimento, ele vos confiaria o seu significado, desaparecendo o problema.
(Se nada existe do passado intervindo no estímulo, que é sempre novo, do presente no agora da vida, a Consciência Viva, esse movimento desonerado do seu conteúdo psicológico morto é verdadeiro PENSAR, e agirá sem necessidade alguma do ego, de centro psicológico, ENCONTRANDO SEMPRE A SOLUÇÃO ADEQUADA para cada problema do cotidiano viver que surja. É o retorno do ente humano a SITUAÇÃO MENTAL DE EXCELÊNCIA perdida no tempo psicológico. Entretanto, todos os conhecimentos técnicos, científicos factuais, práticos estarão devidamente arquivados para serem usados quando necessário. Deixaram de ter utilidade e valor as memórias psicológicas na forma de pensamentos e sentimentos, pois o florescer completou seu ciclo de vida e morte, existindo então a PERFEIÇÃO DA COMPLETA INTEGRIDADE no Agora, SOMOS pois, MESTRE, DISCÍPULO, E MATERIAL EM ESTUDO em ação).
Mas, quando procurais resolver o problema por meio DAQUILO (antigo) QUE CHAMAIS PENSAR, que não passa de REAÇÃO À MEMÓRIA, então, como a memória é condicionada, complicais o problema ainda mais.
Podeis “experimentar” isso, por vós mesmos, de maneira muito simples e “vereis” como funciona (desde que o passado não se imiscuía nem crie expectativa) maravilhosamente.
(Há necessidade muita seriedade, de sérias e corretas intenções, motivos, razões, isto é um reto pensar, pois, caso contrário, surgirão novas projeções mentais, do conteúdo e as memórias psicológicas, recuperando a continuidade, reativando, recriando todas as anteriores. O Vivekachudamani em “311” expressa um “dualismo” em seu monismo, compreensível apenas quando consideramos NATURAL o ressurgimento de memórias psicológicas como aspecto da atemporalidade exigindo um morrer a cada instante. No misticismo tibetano pelo seu sincretismo religioso, estas “idéias” são revitalizadas e mantidas, chamadas então de “divindades” podendo ser vitoriosas ou iracundas, mas, a morte psicológica é sempre considerada junto com a morte biológica. O TAO, por exemplo em 43, 47 e 48 explana a existência e ação dessa vacuidade primordial. Cristo declara-se sempre preexistente, antes de tudo, sendo a própria Sabedoria do Universo. Tarso diz que não é ele que vive, mas o Cristo que nele vive! A cultura humana é um exemplo explicitado no tempo e espaço, de mostras desse Poder Vivo que emana nas criações das mentes humanas, como o som de um instrumento de uma magnífica orquestra, se desprezarmos a temporalidade para percebê-las.)
Estais, por exemplo, diante de um quadro moderno.
Vossa reação instintiva é de não compreensão, e se pondes de lado, ou, então, perguntais quem o pintou, e se foi algum nome celebre, direis que o quadro é muito bom; ou, ainda, em conformidade com vosso grau de cultura, interpretais o quadro.
Reagis, pois, em conformidade com vossa cultura ou condicionamento.
Mas, suponhamos que deixeis de lado, se possível, a vossa cultura, a cultura clássica que recebestes, e fiqueis muito quietos e mui passivos, porém vigilantes frente ao quadro.
O quadro não vos diz, não vos dá então o seu significado?
Assim, pois, a vigilância passiva é sem dúvida a forma mais elevada de pensar, porque ficais tão receptivos tão vigilantes, que o quadro vos transmite o seu significado.
Analogamente, se pudéssemos atender a qualquer problema com esta mesma VIGILÂNCIA ALERTADA E PASSIVA, que agora sentis quando vos pergunto O QUE É PENSAR, ficaríeis intrigados, confusos, e, se pudésseis PASSAR ALÉM desta confusão, desta preplexidade, diríeis "Não sei".
(Esse “não sei”, é a consciência da ciência de que realmente sabe que não sabe. Só sabe que NADA sabe!)
Este “não sei” não representa uma condição de sonolência; é, ao contrário, um ESTADO MENTAL PASSIVO, porém MUITO VIGILANTE, no qual há um SILENCIO PROFUNDO, que aguarda (espreita inteligentemente sem expectativa, sem vir a ser) o significado correto.
Mas o que chamamos PENSAR (o verdadeiro pensar) é em geral compreendido como UMA REAÇÃO DA MEMÓRIA, e quando atendeis a um problema COM A REAÇÃO DA MEMÓRIA, o problema NÃO É COMPREENDIDO e há por isso MAIS confusão ainda.
(Pensar é coisa do passado, um movimentar de coisas mortas, já ocorridas, de valor mnemônico funcional apenas objetivo, pratico, técnico-científico, nunca psicológico com valores de autoridade, poder, importância social, prestígio de onde surgem a vaidade, o orgulho e demais elementos que forma a malha da estrutura psicológica que compõe historicamente a sociedade.)
Mas, se fordes capaz de atender a cada problema (abstraído, sem ser influenciado pelas influencias psicológicas), com esta VIGILÂNCIA PASSIVA, que NÃO ESCOLHE (nem mensura com as informações psicológicas do passado, portanto sem vir a ser), O PROBLEMA VOS DARÁ SEU SIGNIFICADO e podeis, assim, transcendê-lo.
(Eis a nossa verdadeira Individualidade, a Unicidade da Consciência, professor, aluno, e material estudo, ou como disse Jesus, “eu e pai somos Um”, não nos chamando mais de servos, subordinados, escravos, mais sim de irmãos, amigos.)
Conferencia de KRISHNAMURTI, em Madrasta, Índia no dia 21.12.1947 págs. 184/189 do livro “UMA NOVA MANEIRA DE VIVER” – ICK 1950 – tradução de Hugo Veloso

Um comentário:

  1. O conteudo do testo foi muito bem colocado de forma bem compreensiva ,que eu dejaria que Deus iluminasse toda mente para um caminho de liberdade interior,porque sei que a única maneira de encontra-lo é atraves da leitura de bons livros.A importancia de se adiquirir um pensamento criativo para se praticar,é a leitura. Obrigado e fique com Deus!

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