sábado, outubro 31, 2009
sexta-feira, outubro 30, 2009
COMO ESTUDAR A DOUTRINA SECRETA
Bowen (filho de Robert), que nessa altura era membro da Sociedade Teosófica em Dublin. Essa publicação verificou-se, exactamente, quarenta anos depois de as mesmas terem sido tomadas.
O valor das anotações de Bowen é acrescido pelo facto de conterem princípios que não se aplicam somente ao estudo d’A Doutrina Secreta mas, igualmente, a todos os estudos teosóficos. "
quinta-feira, outubro 29, 2009
REIKI
quarta-feira, outubro 28, 2009
A MAIOR SOLIDÃO ... (Vinícius de Moraes)
A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.
terça-feira, outubro 27, 2009
Bom Dia mostra a devastação da Floresta Amazônica vista de perto
segunda-feira, outubro 26, 2009
RECADO
Boicote aos bois do desmatamento já é apoiado por 35 empresas, diz MPF
Estão na lista supermercados, indústrias de alimentos e de roupas.
Eles não comprarão gado criado em áreas recentemente abertas no PA.
Pelo menos 35 empresas já confirmaram ao Ministério Público Federal que deixarão de comprar gado ou derivados que tenham como origem os pastos recém-desmatados no Pará. Elas foram alertadas pelos promotores paraenses e concordaram em cortar fornecedores que não tenham como comprovar a origem de seus produtos.
A lista das empresas que confirmaram o boicote foi publicada pelo MPF nesta sexta-feira (19). Entre elas estão Vicunha Têxtil, Vulcabrás, Ypê e Sadia. Na semana passada, as redes de supermercados Carrefour, Wal-Mart e Pão de Açúcar já haviam anunciado corte na compra de produtos advindos de desmatamento.
Sopa Plástica: o Lixão do Oceano Pacífico (Fantástico - Globo)
Desmatamento no cerrado brasileiro é maior do que na Amazônia
De 2002 a 2008, foram desmatados mais de 127 mil km² de cerrado no Brasil para dar lugar a plantações, pastagens e carvoarias. O governo deve fazer um plano de ação semelhante ao da Amazônia.
Reunião sobre desmatamento da Amazônia termina sem acordo
A redução do desmatamento em 80% até 2020 foi discutida entre Lula e ministros. O presidente só fechará proposta depois de reunião com presidentes de países da Amazônia.
sexta-feira, outubro 23, 2009
Greenpeace Brasil - Mudanças do clima, mudanças de vidas
Amazônia desmatada no Brasil
quinta-feira, outubro 22, 2009
Nasa lançará satélite para mapear emissões de CO2
O Observatório Orbital de Carbono (OCO, na sigla em inglês) apontará locais-chave na superfície do planeta onde o CO2 está sendo emitido e absorvido.
O CO2 emitido a partir de atividades humanas é tido como o responsável pelas mudanças climáticas, mas fatos importantes a respeito de sua movimentação pela atmosfera ainda não são totalmente compreendidos.
Para a Nasa, o novo satélite poderá ajudar na compreensão de alguns destes mistérios.
"Esta é a primeira aeronave da Nasa especificamente dedicada a mapear o dióxido de carbono. O objetivo da missão OCO é conseguir medidas tão precisas que poderão ser usadas para procurar 'fontes' e 'bacias' de CO2 na superfície", disse o principal pesquisador do projeto David Crisp, que trabalha no laboratório de propulsão a jato da Nasa.
Crisp afirmou que o lançamento do OCO, em um foguete Taurus XL a partir da Base da Força Aérea de Vandenberg, Califórnia, está agendado para 23 de fevereiro de 2009.
A missão da Nasa foi apresentada na reunião de outono do Sindicato Americano de Geofísica.
Acima da superfície
A Nasa já tem um aparelho para detectar CO2 em seu satélite Aqcua, mas ele apenas examina gases de efeito estufa a cinco ou dez quilômetros acima da superfície terrestre.
O novo satélite vai detalhar a concentração de dióxido de carbono perto da superfície onde seu efeito de aquecimento é mais sentido.
Os mapas globais de concentração de CO2 feitos pelo OCO vão ajudar a equipe de pesquisadores a descobrir onde o gás está entrando na atmosfera e onde está sendo absorvido por plantas terrestres e pelos oceanos.
"Sabemos de onde a maior parte das emissões de combustíveis fósseis está vindo; também sabemos onde coisas como fabricação de cimento estão produzindo grandes quantidades de emissões de CO2", disse Crisp.
"Mas existem outras coisas como queima de biomassa (floresta) e derrubada; e não temos uma boa medida da quantidade do CO2 liberada por estes processos."
"Se você retirar os combustíveis fósseis, que compreendemos com sendo a fonte de 10% do CO2, e observarmos o resto do dióxido de carbono que é introduzido na atmosfera pelas nossas atividades, é 100% incerto", acrescentou.
Mais mistérios
As "bacias" de CO2, locais onde o gás é absorvido, também apresentam mistérios.
A Terra estaria absorvendo cerca de 50% do dióxido de carbono que é produzido pelos humanos, a maioria vai para os oceanos. Mas, segundo cientistas, a descrição de outros locais de absorção ainda é pobre.
"Existe um punhado de 'frascos' atmosféricos de coleta (de CO2) pelo planeta e quando aplicamos os modelos para dados, eles mostram que existe uma bacia de carbono nas latitudes centrais e do norte", afirmou o cientista britânico de observação da Terra Shaun Quegan, da Universidade de Sheffield.
"Mas ainda é motivo de debate se fica na América do Norte, na Sibéria ou em outro lugar."
OCO pesa apenas pouco menos de 500 quilos
Como os cientistas ainda não têm uma noção exata de onde o CO2 está sendo absorvido, os pesquisadores têm uma compreensão limitada de como estas bacias de CO2 vão evoluir com a mudança climática.
"Vamos dizer que descobriremos que as florestas boreais no Canadá e Sibéria são as bacias primárias de CO2, devido ao seu crescimento rápido durante os meses de verão, quando o Sol aparece", afirmou Crisp.
"Estes ambientes estão mudando de forma dramática agora. Eles vão continuar absorvendo CO2 à medida que o tempo passa? Não sabemos o tamanho do impacto deles atualmente. Por isso o OCO é tão importante", acrescentou.
Luz
O satélite da Nasa leva um único instrumento, o espectrômetro, que separa as várias cores da luz do Sol refletida na superfície da Terra e analisa o espectro para determinar o quanto de dióxido de carbono e oxigênio molecular existe na amostra.
O OCO vai produzir mapas mensais do dióxido de carbono em regiões de 1,6 mil quilômetros quadrados da superfície da Terra com uma precisão de frações de 1%.
Além do novo satélite da Nasa, também será lançado em 2009 um satélite japonês conhecido como Satélite de Observação de gases de Efeito Estufa (GOSAT, na sigla em inglês).
A Europa também está considerando o lançamento de dois satélites de observação de carbono, o A-SCOPE (Observação Espacial e de Carbono Avançada do Planeta Terra) e uma missão chamada BIOMASS, que poderia ser lançada em 2016.
quarta-feira, outubro 21, 2009
Lara Lutzenberger - on the 'Lutz' legacy and Fundação Gaia
"A Fundação Gaia nasceu da vontade de possibilitar uma ampliação da atuação na luta ambiental de seu fundador e presidente, José Lutzenberger (foto). Criamos assim suporte e unimos esforços para a indicação e implantação de alternativas de soluções que levem à construção de uma sociedade mais sustentável ambiental e socialmente. Queremos contribuir para a garantia da sobrevivência e sustentabilidade de todas as espécies do nosso sistema vivo, o maravilhoso e fantástico planetaTerra - Gaia.
Atuamos na área de Educação Ambiental e na promoção de tecnologias brandas socialmente compatíveis, tais como a Agricultura Regenerativa (ecológica), manejo sustentável dos recursos naturais, medicina natural, produção descentralizada de energia e saneamento alternativo. A nossa sede rural, o Rincão Gaia (área de 30 hectares onde funcionava há 11 anos uma pedreira de exploração de basalto), é um exemplo da aplicabilidade destes conceitos. Você pode comprovar isso em nossas lavouras, hortas e criações de animais.
Também prestamos Consultoria Ambiental para auxiliar municípios e estados a implantar o desenvolvimento sustentável."
Reserva Biológica José Lutzenberger
JOSÉ LUTZENBERGER
O Legado Lutzenberger
terça-feira, outubro 20, 2009
OS CICLOS NATURAIS
segunda-feira, outubro 19, 2009
A CARTA DA TERRA
A CARTA DA TERRA
Preâmbulo
Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, temos que reconhecer que no meio da uma magnifica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que, nós, os povos da Terra, declaremos nossa ressponsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações.
A Terra, Nosso Lar
A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, está viva com uma comunidade de vida única. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade da vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todas as pessoas. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.
A Situação Global
Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, redução dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos equitativamente e o fosso entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e é causa de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.
Desafios Para o Futuro
A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais dos nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que quando as necessidades básicas forem atingidas, o desenvolvimento humano é primariamente ser mais, não, ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia para abastecer a todos e reducir nossos impactos ao meio ambiente. O aparecimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Nossos desafios, ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados, e juntos podemos forjar soluçoes includentes.
Responsabilidade Universal
Para realizar estas aspirações devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com toda a comunidade terrestre bem como com nossa comunidade local. Somos ao mesmo tempo cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual, a dimensão local e global estão ligadas. Cada um comparte responsabilidade pelo presente e pelo futuro, pelo bem estar da família humana e do grande mundo dos seres vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo presente da vida, e com humildade considerando o lugar que ocupa o ser humano na natureza.
Necessitamos com urgência de uma visão de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à emergente comunidade mundial. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, todos interdependentes, visando um modo de vida sustentável como critério comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas de negócios, governos, e instituições transnacionais será guiada e avaliada.
PRINCÍPIOS:
I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DE VIDA
1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade. | |
a. | Reconhecer que todos os seres são interligados e cada forma de vida tem valor, independentemente do uso humano. |
b. | Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres e no potencial intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade. |
2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor. | |
a. | Aceitar que com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais vem o dever de impedir o dano causado ao meio ambiente e de proteger o direito das pessoas. |
b. | Afirmar que, o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder comporta responsabilidade na promoção do bem comum. |
3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas. | |
a. | Assegurar que as comunidades em todos níveis garantam os direitos humanos e as liberdades fundamentais e dar a cada a oportunidade de realizar seu pleno potencial. |
b. | Promover a justiça econômica propiciando a todos a consecução de uma subsistência significativa e segura, que seja ecologicamente responsável. |
4. Garantir a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e as futuras gerações. | |
a. | Reconhecer que a liberdade de ação de cada geração com referência ao meio ambiente é condicionada pelas necessidades das gerações futuras. |
b. | Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apoiem, a longo termo, a prosperidade das comunidades humanas e ecológicas da Terra. |
II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA
5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial preocupação pela diversidade biológica e pelos processos naturais que sustentam a vida. | |
a. | Adotar planos e regulações de desenvolvimento sustentável em todos os níveis que façam com que a conservação ambiental e a reabilitação integral sejam parte de todas as iniciativas de desenvolvimento |
b. | Estabelecer e proteger uma natureza viável e as reservas da biosfera, incluindo terras selvagens e áreas marinhas, para proteger os sistemas de apoio à vida da Terra, manter a biodiversidade e preservar nossa herança natural. |
c. | Promover a recuperação de espécies e ecosisstemas em perigo. |
d. | Controlar e erradicar organismos não-nativos ou modificados geneticamente que causem dano às especies nativas, ao meio ambiente, e prevenir a introdução desses organismos daninhos. |
e. | Manejar o uso de recursos renováveis como a água, solo, produtos florestais e a vida marinha com maneiras que não excedam as taxas de regeneração e que protejam a sanidade dos ecosistemas. |
f. | Manejar a extração e uso de recursos não renováveis como minerais e combustíveis fósseis de forma que diminua a exaustão e não cause sério dano ambiental. |
6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e quando o conhecimento for limitado, tomar o caminho da prudência. | |
a. | Orientar ações para evitar a possibilidade de sérios ou irreversíveis danos ambientais mesmo quando a informação científica seja incompleta ou não conclusiva. |
b. | Impôr o ônus da prova àqueles que afirmam que a atividade proposta não causará dano significativo e fazer com que os grupos sejam responsabilizados pelo dano ambiental. |
c. | Garantir que a decisão a ser tomada se oriente pelas consequências humanas globais, cumulativas, de longo termo, indiretas e de longa distância. |
d. | Impedir a poluição de qualquer parte do meio ambiente e n ão permitir o aumento de sustâncias readioativas, tóxicas ou perigosas. |
e. | Evitar que atividades militares causem dano ao meio ambiente. |
7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário. | |
a. | Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos. |
b. | Atuar com restrição e eficiência no uso de energia e confiar-se de forma crescente nos recursos energéticos renováveis como a energia solar e o vento. |
c. | Promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência equitativa de tecnologias ambientais saudáveis. |
d. | Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e serviços no preço de venda e permitir aos consumidores identificar produtos que satisfaçam as mais altas normas sociais e ambientais. |
e. | Garantir acesso universal ao cuidado sanitário que fomente a saúde reprodutiva e a reprodução responsável. |
f. | Adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e o suficiente material num mundo finito. |
8. Aprofundar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover a troca aberta e uma ampla aplicação do conhecimento adquirido. | |
a. | Apoiar o cooperação científica e técnica internacional com respeito à sustentabilidade, com especial atenção às necessidades das nações em desenvolvimento. |
b. | Reconhecer e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual em todas as culturas que contribuem para a proteção ambiental e o bem-estar humano. |
c. | Garantir que informações de vital importância para a saúde humana e para a proteção ambiental, incluindo informação genética, estejam disponíveis ao domínio público. |
III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA
9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social, econômico e ambiental. | |
a. | Garantir o direito à água potável, ao ar puro, à segurança alimentar, aos solos não contaminados, ao abrigo e à higiene segura, distribuindo os recursos nacionais e internacionais requeridos. |
b. | Prover cada ser humano de educação e recursos para assegurar uma subsistência sustentável, e dar seguro médico e segurança coletiva a todos aqueles que não são capazes de manter-se a si mesmos. |
c. | Reconhecer o não instruido, proteger o vulnerável, servir àqueles que sofrem, e permitir-lhes desenvolver suas capacidades e alcançar suas aspirações. |
10. Garantir que as atividades econômicas e instituições em todos os níveis promovam o desenvolvimeto humano de forma eqüitativa e sustentável. | |
a. | Promover a distribuição eqüitativa da riqueza dentro e entre nações. |
b. | Incrementar os recursos intelectuais, financeiros, técnicos e sociais das nações em desenvolvimento e aliviar as dívidas internacionais onerosas. |
c. | Garantir que todas as transações comerciais apoiem o uso de recursos sustentáveis, a proteção ambiental e normas laborais progressistas. |
d. | Exigir que corporações multinacionais e organizações financeiras internacionais atuem com transparência em benefício da população e responsabilizá-las pelas consequências de suas atividades. |
11. Afirmar a igualdade e a eqüidade de gênero como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, ao cuidado da saúde e às oportunidades econômicas. | |
a. | Assegurar os direitos humanos das mulheres e das meninas e acabar com a violência contra elas. |
b. | Estabelecer a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica, política, civil, social e cultural como parceiros plenos e paritários, formadores de opinião, líderes e beneficiários. |
c. | Reforçar as famílias e garantir a seguridade e a amorosa criação de todos os membros da família. |
12. Apoiar, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social, capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, dando especial atenção aos povos indígenas e minorias. | |
a. | Eliminar a discriminação em todas suas formas, como as baseadas na raça, cor, sexo, orientação sexual, religião, idioma e origem nacional, ética ou social. |
b. | Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, conhecimentos, terras e recursos, assim como às suas práticas relacionadas a formas sustentáveis de vida. |
c. | Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades, habilitando-os para comprir seu papel essencial na criaçao de sociedades sutentaveis. |
d. | Proteger e restaurar lugares notaveis, de significado cultural e espiritual. |
IV. DEMOCRACIA, NÃO VIOLÊNCIA E PAZ
13. Reforçar as instituições democráticas em todos os niveis e garantir-lhes transparência e credibilidade no exercício do governo, a participação inclusiva na tomada de decisões e no acesso à justiça. | |
a. | Garantir o direito a todas as pessoas de receber informação clara e em tempo hábil sobre assuntos ambientais e desenvolvimento de todos os planos e atividades que poderiam afetá-las ou nos quais tivessem interesse. |
b. | Apoiar sociedades locais, regionais e globais e promover a participação ativa de todos os indivíduos e organizações na toma de decisões. |
c. | Proteger os direitos à liberdade de opinião, de expressão, de assembléia pacífica, de associação e de oposição. |
d. | Instituir o acesso efetivo e eficiente a procedimentos administrativos e judiciais independentes, incluindo mediação e retificação dos danos ambientais e da ameaça de tais danos. |
e. | Eliminar a corrupção em todas as instituições públicas e privadas. |
f. | Fortalecer as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus própios ambientes e definir responsabilidades ambientais a nível governamental onde possam ser cumpridas mais efetivamente. |
14. Integrar na educação formal e aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável. | |
a. | Oferecer a todos, especialmente a crianças e a jovens, oportunidades educativas que os empodere a contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável. |
b. | Promover a contribuição das artes e humanidades assim como das ciências na educação sustentável. |
c. | Maximizar o papel dos meios de comunicação de massas no sentido de aumentar a conscientização dos desafios ecológicos e sociais. |
d. | Reconhecer a importância da educação moral e espiritual para uma subsistência sustentável. |
15.Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração. | |
a. | Impedir crueldades aos animais mantidos em sociedades humanas e diminuir seus sofrimentos. |
b. | Proteger animais selvagens de métodos de caça, armadilhas e pesca que causem sofrimento externo, prolongado o evitável. |
c. | Evitar ou eliminar ao máximo possível a captura ou destruição de espécies ameaçadas. |
16.Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração. | |
a. | Estimular e apoiar os entendimentos mútuos, a soliedariedade e a cooperação entre todas as pessoas, dentro e entre nações. |
b. | Implementar estratégias combinadas para prevenir conflitos violentos e animar a colaboração de todos para manejar e resolver conflitos ambientais e outras disputas. |
c. | Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional até chegar ao nível de uma postura não provocativa da defesa e converter os recursos militares em propósitos pacíficos, incluindo restauração ecológica. |
d. | Eliminar armas nucleares, biológicas e tóxicas e outras armas de destruição de massa. |
e. | Afirmar que o uso de espaços orbitais e exteriores apoiam a proteção ambiental e a paz. |
f. | Reconhecer que a paz é a integridade criada por relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com o grande Todo do qual somos parte. |
COMO CONTINUAR
Como nunca antes na história o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Tal renovação é a promessa dos princípios da Carta da Terra. Para cumprir esta promessa, temos que comprometer-nos a adotar e promover os valores e objetivos da Carta.
Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de de um modo de vida sustentavel a nivel local, nacional, regional e global. Nossa diversidade cultural é uma herança preciosa e diferentes culturas encontrarão suas próprias e distintas formas de realizar esta visão. Devemos aprofundar e expandir o diálogo global gerado pela Carta da Terra, porque temos muito que aprender da continuada busca de verdade e de sabedoria.
A vida muitas vezes envolve tensões entre valores importantes. Isto pode significar escolhas difíceis. Porém, necessitamos encontrar caminhos para harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo. Todo indivíduo, família, organização e comunidade têm um papel vital a desempenhar. As artes, as ciências, as religiões, as instituiçoes educativas, os meios de comunicação, as empresas, as organizações não governamentais e os governos são todos chamados a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresa é essencial para uma governabilidade efetiva.
Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra junto com um instrumento legal vinculante com referência ao ambiente e ao desenvolvimento.
Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, por um compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, pela rápida luta pela justiça e pela paz e pela alegre celebração da vida.