Sede de conferência é palco para ativistas em Copenhague
Eric Brücher Camara
Enviado especial da BBC Brasil a Copenhague
O Bella Center, onde acontecem as negociações sobre mudanças climáticas das Nações Unidas, em Copenhague, também é palco de diversas manifestações diárias de ativistas ambientais.
Nesta quarta-feira, a Rede Ambiental Indígena, protestou contra a exploração de petróleo nas areias da bacia do rio Athabasca, no estado de Alberta, no Canadá.
De acordo com a organização, a água utilizada na exploração do petróleo contido nas areias do Athabasca é feita utilizando muita água: para cada barril de petróleo, são necessários entre dois e 4,5 barris d’água.
Nos cálculos da organização, a indústria deve generar cerca de 8 bilhões de rejeito de areia, além de 1 bilhão de metros cúbicos de esgoto.
E a produção deve aumentar dos atuais 2,7 milhões diários para 6 milhões diários até 2030, segundo os ativistas.
Para chamar a atenção para a situação dos indígenas que vivem na região e reclamam da poluição provocada pela indústria, os ambientalistas convidaram um representante das populações locais para vir a Copenhague.
Os indígenas afirmam que os rios estão ficando tão poluídos que ninguém mais pode beber água ou pescar neles.
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